"Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões". ...Leon Denis

"O espiritismo é toda uma ciência, é toda uma filosofia.Quem desejar conhece-lo seriamente deve pois, como primeira condição,submeter-se a um estudo sério e persuadir-se que mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando" Allan Kardec

"Se a religião recusa caminhar com a ciência, a ciência avança sozinha."... (Allan Kardec)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013



Caros amigos Paz e bem !
Mais uma vez estamos aqui para dar alguns esclarecimentos em relação a assuntos que norteia nosso trabalho na casa espírita, vamos falar de um chakra pouco conhecido mas muito importante:

Pois bem, apresento-lhes o Chakra Umeral.
Todos devem conhecer, ou pelo menos ouvido falar dos 7 chakras principais ou Magnos: Básico, Esplênico, Umbilical ou Plexo Solar, Cardíaco, Laríngeo, Frontal e Coronário.  Como já disse, estes são os principais mas não os únicos chakras que possuímos. Existe uma série de outros chakras, como por exemplo nos pés, joelhos, mãos,…e entre eles o pouco conhecido Umeral.  Desenvolvido apenas em algumas pessoas, situa-se no terço médio do omoplata esquerdo e, desenvolve a capacidade do paciente estar em contato com vibrações mais sutis e filtra essas energias.
É ligado ao corpo físico através do correspondente Plexo Solar, e deste para os membros superiores (braços, antebraços e mãos).
Em equilíbrio tem a cor azul celeste. Quando estamos enfraquecidos a cor predominante é o amarelo.
É um chakra extremamente importante para avaliarmos se estamos com algum problema espiritual.
Ele mantém a nossa individualidade e depende do desenvolvimento do chakra do plexo solar, ou seja, da proteção do baço. Rege todas as energias que habitam o nosso espaço e as organiza.
Ele também processa as energias do ambiente e, filtra as energias densas que transitam no nosso campo energético. Quanto mais percebermos e desenvolvermos as nossas qualidades vibratórias, mais estaremos trabalhando o chakra umeral.
Basicamente esse chakra se desarmoniza por três fatores:
1) Vivência de padrões pessimistas, negativos e derrotistas. Por exemplo: “tudo na vida para mim é difícil”, ou “esse tipo de coisa só acontece comigo”, “eu não mereço isso”, “eu não tenho capacidade para realizar essa tarefa”, etc.
2) Quando a pessoa está tão desarmonizada (buracos áuricos), que acaba ficando exposta, vulnerável à energia dos ambientes ou pessoas com que se encontra, em que haja uma vibração não muito boa.
3) Por energias intrusas ou espíritos obsessores. Uma desarmonia espiritual pode estar relacionada com o chakra Coronário que é por onde recebemos a energia cósmica ou com o Umeral que conta o grau de vulnerabilidade que o paciente está em relação a energias negativas.
É através da união deste chakra com os chakras Laríngeo, Coronário, Plexo Solar e Básico, que se permitem e proporcionam as ligações por fios, chamadas popularmente de incorporações.
Ele trabalha a proteção psíquica e é o responsável por toda relação mediúnica entre os planos Físico e Espiritual:
1 – Básico – obsessões sexuais e possessões;
2 – Esplênico – vampiros;
3 – Umbilical – sofredores e obsessores;
4 – Cardíaco – passistas (mentores) e efeitos físicos;
5 – Laríngeo – mentores, por psicofonia;
6 – Umeral – mentores por psicografia automática.
7 – Os chakras Frontal e Coronário não permitem a incorporação de entidades espirituais, mas têm outras capacidades características, como vidência direta ou mental, visão astral, clarividência, etc.
Bom , espero mais uma vez ter podido esclarecer um pouquinho assuntos que norteiam nosso dia a dia.
Fiquem em Paz !


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A energia na casa Espírita !!!





Olá meus irmãos, PAZ e Bem !


Venho aqui mais uma vez para falar um pouco de assuntos que fazem parte do nosso dia a dia, muito se ouve a respeito da doação de fluidos pelos médiuns nos trabalhos na casa espírita, nos trabalhos de cura , passe e em todos os trabalhos onde haja necessidade de doação de Ectoplasma pelo médium, como sabemos Ectoplasma, para a ciência acadêmica, é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo, ou a porção periférica do citoplasma.

O Termo criado por Charles Richet. É uma substância que se acredita seja a força nervosa e tem propriedades químicas semelhantes as do corpo físico, donde provém. Apresenta-se viscoso, esbranquiçado (quase transparente, com reflexos leitosos) e é evanescente sob a luz. É considerado a base dos efeitos mediúnicos chamados "físicos", pois através dele os espíritos podem atuar sobre a matéria.

Entretanto, para os espíritos o ectoplasma é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exsuda principalmente do médium de efeitos físicos, e algo dos outros médiuns. Trata-se de substância delicadíssima que, situa-se entre o perispírito e o corpo físico. Embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, por cujo motivo serve de alavanca para interligar os planos físico e espiritual.

Historicamente o ectoplasma tem sido identificado como algo que é produzido pelo ser humano que, em determinadas condições, pode liberá-lo, produzindo fenômenos diversos.

A palavra ectoplasma dá idéia de que se trata de algo único, mas na verdade é um grande conjunto, formado pela combinação dos fluidos do espírito com o fluido animalizado do médium e com os fluidos ambientes.

O fluido cósmico universal é a substância básica primordial que, através de várias mutações e conversões, está presente nos múltiplos elementos que constituem a Natureza. Ele não revela um peso apreciável e, segundo a Doutrina Espírita, atua como mediador entre o Espírito e a matéria, e possibilita a aderência dos corpúsculos materiais, além de se expressar em várias configurações avaliadas cientificamente como esferas eletro magnéticas e como fluido vital.

Fica mais fácil compreender este fluido se ele for comparado ao éter (um elemento químico hipotético, não a função orgânica), ao campo magnético, ao espaço e à energia, embora se deva levar em conta a relatividade destes conceitos, que podem ser aplicados de forma restrita, apenas em situações específicas ou em certos corpos teóricos. Sem falar no caráter provisório destes princípios, os quais se transformam velozmente conforme novas descobertas são realizadas.

Este elemento, que compõe todo o Universo, adota duas condições diferentes: o estado de éter, substância hipotética presente nas regiões superiores da atmosfera; neste estágio ele não é invariável, pelo contrário, assume maiores transformações que na própria forma da matéria concreta, estruturando distintos fluidos que adotarão funções específicas na invisibilidade; e a etapa material, detentora de peso verificável, inerente à esfera que podemos ver e tocar.

Desde o contexto em que Kardec viveu até os dias atuais a expressão ‘fluido’ passou por várias modificações. Hoje, no âmbito científico, ela está vinculada somente a elementos de natureza material, como substâncias gasosas e líquidas. No contexto espiritual, porém, ela continua ativa, pois os estudiosos desta área consideram que nenhuma outra palavra poderia melhor traduzir os conceitos de campo magnético, energia, espaço e fluido vital, e simultaneamente representar o ingrediente fundamental que compõe a matéria e a antimatéria.

Nenhum destes pesquisadores acredita que o termo está defasado apenas por ter sido utilizado no século XIX; muitos deles crêem que os Espíritos que orientaram Kardec podem ter escolhido propositalmente um conceito mais avançado, similar aos empregados pela Ciência mais recente. Daí o nome ‘fluido cósmico universal’ ainda ser perfeitamente coerente nos dias de hoje. Aliás, alguns estudos revelam que o fluido cósmico abriga corpúsculos ligados às partículas essenciais, as quais ainda são desconhecidas da Ciência.

O próprio Paulo de Tarso, nos Atos dos Apóstolos (17:28) ratifica que tudo e todos se movem e existem em Deus – o que, traduzindo, significa claramente que o fluido cósmico, às vezes também denominado plasma divino, é a energia na qual a Criação se encontra mergulhada, ou seja, ele está presente em tudo que vive.

A Ciência está sempre realizando descobertas que parecem confirmar a existência deste fluido. Na década de 50, Dr. Paul Nogier, do Gemer Institute da França, detectou a presença de uma energia denominada reticular; este elemento lança-se em trajetória reta, de lado a lado dos pólos norte ou sul de um imã, depois de atravessar determinados depuradores. Esta energia age sobre o metabolismo das células, e sua revelação representa mais um avanço das pesquisas científicas sobre o potencial energético do fluido cósmico.


FLUIDO VITAL

O fluido vital, também chamado de princípio vital, é uma forma modificada do fluido cósmico universal. Ele é o elemento básico da vida. Vida aqui considerada no sentido atribuído pela ciência, que se caracteriza pelos fenômenos do nascimento, crescimento, reprodução e morte. Observe que nessa categoria, evidentemente, não se incluem os Espíritos, já que não satisfazem, pelo menos, às duas últimas condições - reprodução e morte. Em Gabriel Delanne (A Evolução Anímica) vamos encontrar literalmente: “a alma não é vivente”, porque seja mais e melhor: - tem “existência integral”.

Em “A Gênese”, Kardec assegura que “pela morte, o princípio vital se extingue”. De fato é a existência, ou não, de fluido vital que distingue um corpo vivo de outro sem vida. A diferença entre uma árvore viva e um pedaço de madeira é justamente a presença do fluido vital na primeira e sua ausência na segunda.

Apesar de já contarmos, ao nascer, com certa quantidade de fluido vital, o nosso corpo precisa ser constantemente suprido deste fluido, em razão da sua constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É, contudo, característica dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital, continuamente, a partir do fluido cósmico universal, como também a capacidade de absorvê-lo diretamente, a partir dos próprios alimentos. Uma outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica. Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que: “O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro”. É justamente essa propriedade, característica do fluido vital, um dos fundamentos em que se baseia o passe.
No mesmo capítulo da obra de Kardec citada acima encontramos ainda a informação: “A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie.” Realmente, na infância, a capacidade de processar o fluido cósmico para a produção do fluido vital é muito acentuada. Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada durante a juventude, mas a partir de certa idade ela torna-se bastante reduzida, fato este que leva a uma diminuição progressiva da vitalidade do indivíduo, levando ao envelhecimento geral do organismo. A morte ocorre quanto o organismo perde a capacidade de produzir e reter uma certa quantidade mínima de fluido vital - morte natural - ou quando uma lesão mais séria no corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quantidades superiores à sua capacidade de produção - morte acidental.

Os seres do mundo espiritual, por não possuírem fluido vital, é que necessitam do nosso concurso, como indispensável, para muitas das tarefas assistenciais a que se propõem.

Bom espero ter mais uma vez podido esclarecer algumas dúvidas e ter ajudado um pouquinho .

Fiquem em Paz !

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Por que mentir?



O culto à mentira é dos mais danosos comportamentos a que o indivíduo se submete. Ilusão do ego, logo se dilui ante a linguagem espontânea dos fatos. Responsável por expressiva parte dos sofrimentos humanos, fomenta a calúnia que lhe é manifestação grave e destrutiva - a infâmia, a crueldade...
A maledicência é-lhe filha predileta, por expressar-lhe os conteúdos perturbadores, que a imaginação irrefreada e os sentimentos infelizes dão curso.
Além desses aspectos morais, a mentira não resiste ao transcurso do tempo. Sem alicerce que a sustente, altera a sua forma ante cada evento novo e de tal maneira se modifica, que se desvela. Por ser insustentável, quem se apóia na sua estrutura frágil padece insegurança contínua.
Porque é exata na sua forma de apresentar-se, a verdade é o inimigo normal da mentira. Enquanto a primeira esplende ao sol dos acontecimentos e exterioriza-se sem qualquer exagero, a segunda é maneirosa, prefere a sombra e comunica-se com sordidez. Uma é fruto da realidade; a outra, da fantasia, que não medita nas consequências de que se reveste.
A mentira teme o confronto com a verdade. Aloja-se nas sombras, espraia-se, às escondidas, e encontra, infelizmente, guarida.
A verdade jamais se camufla; surge com força e externa-se com dignidade. Não tem alteração íntima, permanecendo a mesma em todas as épocas. Ninguém consegue ocultá-la, porque, semelhante à luz, irradia-se naturalmente. Nem sempre é aceita, por convidar à responsabilidade. Amiga do discernimento, é a pedra angular da consciência de si mesmo, fator ético-moral da conduta saudável.
Enquanto a mentira viger, a acomodação, o crime afrontoso ou sob disfarce, o abuso do poder e a miséria de todo tipo predominarão na Terra exaltando os fracos, que assim se farão fortes, os covardes, que se tornarão estóicos, os astutos, que triunfarão em detrimento dos sábios, dos nobres e dos bons...
Face a tais logros, que propicia, não obstante efêmeros, os seus famanazes e cultuadores detestam e perseguem a verdade. Não medem esforços para impelir-lhe a propagação, por saberem dos resultados que advirão com o seu estabelecimento entre as criaturas.

São baldas, porém, tão insanas atitudes.

A verdade espera... Seus opositores enfermam, envelhecem e morrem, enquanto ela permanece.

A mentira é de breve existência. Predomina por um pouco, esfuma-se e passa...

(...) Jesus, em proposta admirável, afirmou: Busca a verdade e a verdade te libertará.

Ninguém tem o direito de ocultar a verdade, qual se fosse uma luz que devesse ficar escondida. Onde se encontre, irradia claridade e calor.
O seu conhecimento induz o portador a apresentá-la onde esteja, a divulgá-la sempre. Pelos benefícios que proporciona, estimula à participação, à solidariedade, difundindo-a. (...)


Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Livro: Sob a Proteção de Deus

domingo, 30 de junho de 2013

A Ética do Espiritismo.



Bom dia meus irmãos, tomei ciência essa semana de um grupo chamado Grupo Espírita de Estudo de Ética, um grupo de estudos de Divinópolis MG, fui buscar então informações sobre como seriam feitos esses estudos, descobri que eles desde o ano 2000, se dedicam ao estudo da Sistematização do aspecto moral d’O Livro dos Espíritos, achei muito interessante o assunto e resolvi divulgar um pouco aqui através do blog o trabalho que esse grupo desenvolve, quem se interessar em se aprofundar mais no assunto deixe uma mensagem que entro em contato e passo mais do material que consegui.
Sendo assim vamos a uma pequena síntese do trabalho já realizado...

“O Espiritismo é uma alavanca que afasta as
barreiras da cegueira. A preocupação pelas questões morais está inteiramente para ser criada;
discute-se a política que examina os interesses
gerais, discute-se os interesses privados, apaixona-se pelo ataque, ou defesa das personalidades; os sistemas têm seus partidários e seus
detratores; mas as verdades morais, as que são
o pão da alma, o pão da vida, são deixadas na
poeira acumulada pelos séculos.”

J.J. Rousseau

Apresentação

 José Carlos Pereira
(Do Grupo de Cultura Espírita “Prof. Cícero Pereira”–Divinópolis–MG)

Numa demonstração de apreço – acreditamos que pela nossa lide de meio século de estudo e divulgação da Doutrina – fomos solicitados a fazer a apresentação deste trabalho que, para o GEEET– Grupo Espírita de Estudos de Ética, que o empreendeu, foi objeto de especial atenção.
Seu objetivo específico é a contextualização dos textos básicos da moral espírita, o como um código voltado para a universalidade.
Inquestionavelmente, o intento se reveste de elevada significação, pois consubstanciada na Lei Divina ou Natural, esse fundamento do Espiritismo está realmente acima de qualquer variação temporal. A moral é inerente à natureza do Espírito. Atributo ainda latente que precisa ser alcançado através de lúcida consciência. Para isso, é imprescindível que, sem postergação, o espírito se empenhe no seu autoconhecimento, transformando sua potência em ato, sua virtualidade em realidade, pois esse é o determinismo da sua superior destinação: à sua perfeitabilidade. Daí, a evidência de que toda
reflexão e a análise dessa temática, extrapole qualquer pretensão de natureza sectária.
Sobre essa questão, é oportuno reportar-nos às palavras de Allan Kardec, ao esclarecer, na introdução de “O Evangelho Segundo Espiritismo”, o objetivo da obra:
“Se as quatro primeiras partes dos Evangelhos tem sido objeto de discussões, a última – a moral – permanece inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É o terreno
em que todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam suas crenças. Porque nunca foi objeto de disputas religiosas, sempre e por
toda parte provocadas pelos dogmas. Se o discutissem, as seitas teriam, aliás, encontrado nele a sua própria condenação, porque a maioria delas se apegaram mais à parte mística do que à parte moral, que exige a reforma de cada um. Para os homens, em particular, é uma regra de conduta, que abrange todas as circunstâncias da vida privada e pública, o princípio de todas as relações sociais fundadas na mais rigorosa justiça. É, por fim, e acima de tudo, o caminho infalível da felicidade a conquistar, uma ponta do véu erguida
sobre a vida futura. É essa a parte que constitui objeto exclusivo desta obra”.
Acresce ainda que o trabalho do GEEET representa o que há de mais essencial nessa fase de transição em que vive a humanidade.
Segundo registra Allan Kardec na “Revista Espírita” de dezembro de 1863, volume 12, página.378-EDICEL, “ O sexto e último período do Espiritismo será o da regeneração social, que abrirá
a era do século vinte”. Essa previsão caracteriza a síntese da Codificação Kardeciana: “O Espiritismo é uma doutrina científica, filosófica de conseqüência moral”.
Apreende-se, pois, que a vivência da concepção moral do Espiritismo em todos os planos da vida, é uma forma de superar o processo do sistema imperante no nosso mundo, onde o arbítrio de uns
poucos aliena a ciência, tecnologia, correntes culturais e filosóficas, assim como seitas religiosas. É o poder econômico, subvertendo, com seu pragmatismo, todos valores éticos, tirando de um imenso contingente humano a sua condição de sujeitos, transformandos, por um processo de desumanização, em párias, em excluídos dos direitos sociais.
Entretanto, a conquista dessa transformação só será alcançada através de uma ação consciente e dinâmica, capaz de superar esse estágio de “prova e expiação”. Essa ação precisa transpor os limites de espaço e do tempo. Deverá ser um estado de espírito, uma conduta. Será na expressão do professor J. Herculano Pires, a pedagogia do contágio, atribuída a Jesus de Nazaré.

Para os espíritas, em particular, em particular, o objetivo desse trabalho é propiciar uma percepção lúcida e integral, isto é, a interação das linhas mestras do pensamento doutrinário com a práxis moral, o
que quase sempre nos escapa quando a leitura e o estudo são feitos de forma periférica e mecânica, sem espírito investigador sem senso de criticidade, onde predomina memorização, sem assimilação do
seu verdadeiro conteúdo.
A pesquisa realizada pelo grupo se processou em torno de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”. Sobre esse aspecto e face a possíveis indagações do porquê desse critério não ter se estendido às demais
obras da codificação, cabe-nos relembrar que “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” é o edifício da Doutrina. É o código básico de um novo ciclo da ascensão humana. Todas as demais obras são subsidiárias;
desenvolvimento e desdobramento do núcleo central, como têm assinalado vários estudiosos.
Divinópolis, 2 de Maio de 2000.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Salve São João Batista, Salve Xangô !!!



Olá meus irmãos, ontem 24-06 comemoramos o dia de São João Batista. Era filho de Zacarias e Isabel, e primo de Jesus Cristo. Nasceu com a missão de preparar o caminho para a chegada do Messias. Por esse motivo, a imagem de são João Batista é geralmente apresentada como um menino com um carneirinho no colo, pois foi ele, segundo a Bíblia, que anunciou a chegada do cordeiro de Deus, o Cristo Jesus.

Diz a história bíblica, que na antiga Judéia, as primas Isabel e Maria, mãe de Jesus, estavam grávidas. Como moravam distantes, elas combinaram que a primeira a ganhar bebê anunciaria a novidade acendendo uma fogueira em frente à própria casa. Santa Isabel cumpriu a promessa quando do nascimento de seu filho, João Batista.

É considerado o último dos profetas, e o primeiro apóstolo. Os evangelhos dizem que, ainda no ventre de sua mãe, João percebe a presença do Messias, "estremecendo de alegria" na presença de Maria, quando esta ia visitar a prima Isabel. O evangelho de são Mateus fala das pregações e dos batismos que realizava às margens do rio Jordão, não distante de Jericó. Foi João Batista quem batizou o próprio Cristo.

Crítico da hipocrisia e da imoralidade, João Batista condenou publicamente o fato de o rei ser amante da própria cunhada, Herodôades. Salomé, filha de Herodôades, dançou tão bonito diante de Herodes, que este lhe prometeu o presente que quisesse. A mãe de Salomé aproveitou a oportunidade para se vingar: anunciou que o presente seria a cabeça de João Batista sobre uma badeja. João Batista, juntamente com os profetas Elias e Eliseu, é considerado o protótipo do ideal ascético, e modelo de vida perfeita. Podemos dizer até, que ele, João, seria o próprio Agnus Dei (o Cordeiro de Deus), portador e síntese da tradição judaica mais pura, que ardia entre os Essênios daquela época.

O valor simbólico e filosófico de João Batista, portanto, ultrapassa completamente o dogma católico: João batizava os seus adeptos com água (ou seja, utilizando um símbolo material), mas afirmava que o que viria depois dele "batizaria com fogo", isto é, o Espírito Santo.

João Batista é o único santo, além de Virgem Maria, de quem a liturgia celebra o nascimento para o Céu, celebrando o nascimento segundo a carne. Na comunidade religiosa da igreja católica os missionários de são João batista, ou seja, seus membros (sacerdotes ou leigos) consagram a sua vida a Cristo, através dos votos de castidade, obediência, e pobreza. Numa atitude de acolhimento e de disponibilidade, alicerçados no Cristo da Eucaristia, os missionários de são João Batista devem tornar-se para os homens de hoje sinais do Reino e anunciar os caminhos do senhor, a exemplo do seu padroeiro.

Deste modo, o simbolismo de "Yohanan" (João em hebraico) ganha, com os séculos, uma poderosa força, que a cultivada por várias correntes gnósticas até chegar à idade média, na qual hospitalários e templários, desde a sua origem, invocam João Batista para seu patrono. Assim, são João, o fogo e o solstício de verão, no hemisfério norte, estão indissoluvelmente ligados com uma ação, um trabalho essencialmente transformador, no qual o "Fogo Sagrado" agirá, quer como agente hermético-alquímico, quer como condição necessária para o trabalho, quer como inteligência criadora, criativa e genial, avessa a qualquer Avatar, porque não reconhece poder na Terra superior a Deus.

Anel de ligação entre a antiga e nova aliança (Moises e Jesus, respectivamente), João foi acima de tudo o enviado de Deus, uma testemunha fiel da luz, aquele que anunciou Cristo e O apresentou ao mundo.

A tradição da fogueira nasceu antes do Cristo. Queimar fogueiras, naquela época, significava saudar a chegada do verão, e apenas no século VI, o catolicismo associou as comemorações pagãs ao aniversário de são João Batista. Os portugueses no Século xIII incluíram são Pedro, e Santo Antônio, e no Brasil, a data é celebrada desde 1583.

O Orixá Xangô

Xangô é a divindade que rege o fogo, o trovão, os raios, muito semelhante à Javé, Zeus, Odin e Tupã. Pode, através da sua justiça, dispensar favores, movendo favoravelmente ventos, raios, trovões para nos defender e para ganharmos causas. A sua Lei é como a rocha, dura, justa, cega... Portanto, devemos pensar duas vezes antes de batermos a mão, a cabeça e clamarmos por justiça, pois se a nossa demanda for justa ele nos amparará e se não for aos rigores de sua lei seremos chamados e o seu raio de correção virá para cima de nós mesmos. Então quando nos sentirmos injustiçados, devemos pedir que Xangô nos esclarecesse e se estivermos certos então que ele esclareça a outra parte e se esta não ouvir então não precisamos nem pedir, que a lei de ação e reação é automática e se cumprirá a justiça de Xangô em nossas vidas.
O santuário natural, sagrado, ponto de força e habitat, é no alto de uma pedreira ou na cachoeira. Na pedreira, com Iansã, Xangô nos traz o arrojo, a determinação, a fortaleza, a segurança, a firmeza e a sustentação. Na cachoeira, junto com Oxum, nos purifica, nos energiza, nos dx vida, vigor, saúde e inteligência.
No esoterismo de Umbanda Xangô é o Senhor das Almas, cujo atributo é a sabedoria a fim de exercer a Justiça Divina, aferindo em sua balança todas as almas. Através da manipulação do elemento fogo, Xangô, mais do que fazer cumprir a lei karmica para todos os seres viventes, ilumina o caminho a ser seguido, bem como ajuda a libertar dos grilhões milenares dos enganos que escravizam a consciência.
Os sincretismos deXangô na Umbanda

No sincretismo associou-se  a Xangô das Pedreiras a São Jerônimo, aquele que amansa o leão e que tem o poder da escrita e o livro onde escreve na pedra suas leis e seus julgamentos. Protetor dos intelectuais, dos magistrados. Já na cachoeira o sincretismo foi com são João Batista, por causa do batismo de Jesus, de lavar a cabeça na água doce para se purificar. Com o poder do fogo deXangô é queimado, destruído tudo o que é de ruim e ocorre a transmutação trazendo tudo o que é de bom, todo o bem possível, de acordo com o nosso merecimento. Isso é o que pedimos nas fogueiras do mês de junho.
Alguns dizem que São Judas Tadeu, por ter um livro na mão também pode sincretizar com Xangô ou que tem uma linha espiritual que atua nas correntes deXangô. Assim, Tudo o que é ligado a trabalhos e pedidos de estudos, a cabeça, papéis, entregamos a linha deXangô.  Xangô é o grande Rei, poderoso, autoritário, porém que tem compaixão e é justo. Xangô tem autoridade, é valente, mas tem um grande e bom coração.

O seu machado é o símbolo da imparcialidade. É uma divindade da vida, representado pelo fogo ardente e por essa razão não tem afinidade com a morte e nem com os outros orixás que se ligam à morte.

Xangô, sincretizado com São João Batista, é também o patrono da linha do oriente, na qual se manifestam espíritos mestres em ciência ocultas, astrologia, quiromancia, numerologia, cartomancia. Por este motivo, a linha dos ciganos vêm trabalhar nesta irradiação.



Características dos Filhos de Xangô

É muito fácil reconhecer um filho de Xangô apenas por sua estrutura física, pois seu corpo é sempre muito forte, com uma quantidade razoável de gordura, apontando a sua tendência à obesidade; mas a sua boa constituição óssea suporta o seu físico avantajado.

Com forte dose de energia e autoestima, os filhos de Xangô têm consciência de que são importantes e respeitáveis, portanto quando emitem sua opinião é para encerrar definitivamente o assunto. Sua postura é sempre nobre, com a dignidade de um rei. Sempre andam acompanhados de grandes comitivas; embora nunca esteja só, a solidão é um de seus estigmas.


Conscientemente são incapazes de serem injustos com alguém, mas certo egoísmo faz parte de seu arquétipo. São extremamente austeros , portanto não é por acaso que Xangô dança alujá com a mão fechada. Gostam do poder e do saber, que são os grandes objetos de sua vaidade.

Os filhos de Xangô são obstinados, agem com estratégia e conseguem o que querem. Tudo que fazem marca de alguma forma sua presença; fazem questão de viver ao lado de muita gente e têm pavor de ser esquecido, pois, sempre presentes na memória de todos, sabem que continuarão vivos após a sua ‘retirada estratégica’.

O Filho de Xangô é, por excelência, calmo e muito ponderado. Costuma pesar os fatos com muito cuidado, procurando sempre pôr panos quentes em qualquer disputa. Só toma decisões depois de pesar e analisar todos os ângulos dos problemas apresentados, procurando ser o mais justo possível. Dedica-se de corpo e alma a tudo o que se propõe a fazer, mas desilude-se com muita facilidade também. É sonhador por excelência, acha sempre que tudo dará certo, deixando-se levar, com muita frequências, pela ilusão e pelo sonho. Sempre procura apresentar seus propósitos e planos de maneira mais bonita, mais enfeitada, o mais claro possível, sem observar o que há de viável neles. Nunca procura ver se há realismo no que se propõe a fazer. Os Filhos de Xangô são capazes, geralmente, de grandes sacrifícios, mas aborrecem-se profundamente se algo que programaram não dá certo.

Não admitem mudanças de programação, não só quando dependem deles a realização do plano programado. Costumam ficar roendo muito o que lhes acontece, ou o que não se realizou com queriam. Separam, com muita freqüência, a realidade de si, levando seus pensamentos para altas esferas. Por serem muito honestos, magoam-se com muita facilidade pela ingratidão das pessoas, achando que todo o mundo tem obrigação de ser honesto e preciso em suas decisões. 
Meus amigos, por tudo isso eu não poderia deixar de saudar esse orixá , Salve meu PAI Xangô, pois sou mais um de seus filhos !
Salve São João Batista !!!