"Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões". ...Leon Denis

"O espiritismo é toda uma ciência, é toda uma filosofia.Quem desejar conhece-lo seriamente deve pois, como primeira condição,submeter-se a um estudo sério e persuadir-se que mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando" Allan Kardec

"Se a religião recusa caminhar com a ciência, a ciência avança sozinha."... (Allan Kardec)

sábado, 8 de maio de 2010

Doenças: Definições, Causas e Caminhos para a Cura


"A doença é o resultado do desequilíbrio energético do corpo em razão da fragilidade emocional do espírito que o aciona". (Joanna de Ângelis).
"A cura significa o reequilíbrio do Espírito, refletido no corpo espiritual e no corpo físico".
"A Medicina Espiritual é a atividade exercida pelos Espíritos que, utilizando recursos fluídicos, magnéticos e espirituais, promove a cura dos indivíduos, embora comumente se inclua nesta categoria a ação curadora por medicamentos ou por recursos cirúrgicos".
"Os homens precisam entender que a ação magnética, o fenômeno da cura, o potencial energético que se desprende das mãos do médium, atinge ao corpo, mas não é para substituir, pura e simplesmente, a medicação terrena e, sim, para colocar o corpo em condições de equilíbrio e até receber a medicação terrena".
Quem deve ser curado primeiro: o corpo ou o espírito? Ora, "se o corpo reflete o que há no espírito, quem precisa ser curado primeiro é o espírito!".
No tratamento com passes, a eficácia depende da qualidade dos fluidos ministrados.
Segundo Joanna de Ângelis, para vivermos com saúde, devemos: exercitar: o auto-amor, o autoperdão, o estímulo para a vida e a doação! (PLENITUDE).
Segundo o "Evangelho Segundo o Espiritismo", as causas das aflições podem ser atuais ou anteriores à presente encarnação. Por exemplo: Podemos conseguir uma gastrite com o mau uso do regime alimentar, estando aí caracterizado uma causa atual do sofrimento.
Poderia aí haver uma repercussão no Espírito?
Vários estudos sobre a Esquizofrenia nos mostram tratar-se de doença cármica, portanto ligada a causas anteriores do sofrimento. Haverá aí conseqüências para o corpo físico?
Como causas atuais, citaremos ainda a somatização de problemas emocionais causados por: insegurança, medo, mágoa, ódio, rancor e ciúme. São problemas do Espírito, gerando graves problemas orgânicos.
Vemos aí, então, que desequilíbrios do Espírito podem desarmonizar o fluxo de energia, causando doenças físicas e mentais. Segundo Joanna de Ângelis, "A doença é o resultado do desequilíbrio energético, favorecendo o surgimento de doença".
Para compreendermos as causas anteriores dos sofrimentos, relembraremos o ser integral que somos: corpo, espírito, perispírito.
Lembremo-nos, ainda, da sigla AER (arrependimento, expiação, reparação) como fases seqüenciais que vivenciamos para cada falta cometida. Quando nos arrependemos, marcamos energeticamente nosso perispírito. Daí, então, sofrimentos como: paralisias, limitações orgânicas e mentais, patologias congênitas sem possibilidades de reequilíbrio; certos tipos de loucura, de cânceres, enfermidades degenerativas etc. São recursos expiatórios para o infrator.


Segundo André Luiz, "Somos herdeiros de nós mesmos" .

"Se os médicos são mal-sucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma. Ora, não se achando o todo em bom estado, impossível é que uma parte dele passe bem". (E.S.E., de Allan Kardec, Introd., item XIX).
"Os sofrimentos devidos a causas anteriores à existência presente, como os que se originam de culpas atuais, são muitas vezes a conseqüência de falta cometida, isto é, o homem, pela ação de uma rigorosa justiça distributiva, sofre o que fez sofrer aos outros". (E.S.E., de Allan Kardec, Cap. V, item 7).
O que é a cura?
É toda uma movimentação química que ocorre nas células, condicionando-nos à retomada da ligação com a vida na plenitude de nossa capacidade de ação.
Curar-se é alcançar maiores níveis de capacidade de amar a nós mesmos, ao próximo e à Vida.
Curar-se é, em essência, um fenômeno espiritual pelo fato de ter sua gênese no Espírito. A cura é, pois, espiritual. Corpo sadio é sinônimo de espírito saudável, que se ama.
Peter Garet, em um artigo, fala do "poder de cura do perdão". A capacidade de perdoar alivia a mente e o coração.
Pesquisas mostraram a relação entre a lembrança de uma ferida antiga e o aumento de pressão sangüínea, dos batimentos cardíacos e da tensão muscular. Pessoas que já perdoaram alguém afirmam estar mais saudáveis do que quem não perdoou, conclui a pesquisa.
"(...) A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. O poder curativo estará, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada. Mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daqueles que desejam realizar a cura, seja homem ou espírito". (A GÊNESE, Cap XIV).
"Os órgãos físicos são constituídos de moléculas físicas, os órgãos do corpo espiritual são constituídas de moléculas mais sutis. As moléculas materiais são aglomerações das moléculas primitivas. Equilibram-se energeticamente as moléculas mais sutis, teremos como conseqüência um equilíbrio de funções nas moléculas materiais, ou seja, no órgão do corpo físico".
Na aplicação de passes no órgão afetado: Se o médium não tiver conhecimento do corpo humano, o fluido vai ser depositado sobre o órgão lesado e será absorvido por um processo natural e mecânico, conforme a sua necessidade. Se o médium tiver este conhecimento, ele vai direcionar o fluido, injetando-o no órgão lesado, acelerando o processo de absorção. Quanto maior o conhecimento do médium, melhor o resultado.
Na aplicação de passes nos centros de força: O fluido atinge o perispírito e é distribuído para os órgãos. O órgão afetado absorve o fluido por um processo natural e mecânico, conforme a sua necessidade. O mecanismo de absorção do fluido segue o mesmo princípio de transferência de energia: o ponto de menor energia absorve do ponto que tem mais. Quanto ao aspecto de seleção, o órgão lesado vai absorver a energia que lhe está faltando a complementar.


                                                          Os Centros de Força


No livro "Entre a Terra e o Céu", André Luiz, nos passa os ensinamentos do Ministro Clarêncio, que nos esclarecem que "o nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado. Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, conseqüente 'habitat"que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda.


(...) Sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas manifestações, conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima. Quanto mais nos avizinhamos da esfera animal, maior é a condensação obscurescente de nossa organização e, quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nosso envoltório. (...) Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia do centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais.


Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força. Temos:

*O centro coronário - expressão máxima do veículo que nos serve, de alto padrão de radiações, de vez que nele se assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica.
* O centro cerebral - que ordena as percepções de variada espécie, que na vestimenta carnal constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É neste centro que possuímos o comando do núcleo endócrino, referente aos poderes psíquicos.
* O centro laríngeo - que preside aos fenômenos vocais.
* O centro cardíaco - que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral.
* O centro esplênico - que, no corpo denso, está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os caminhos do veículo de que nos servimos.
* O centro gástrico - que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluido em nossa organização.
* O centro genésico - em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos.
Não podemos olvidar, porém, que o nosso veículo sutil, tanto quanto o corpo de carne, é criação mental no caminho evolutivo. (...) Tudo é trabalho da mente no espaço e no tempo, a valer-se de milhares de formas, a fim de purificar-se e santificar-se para a Glória Divina.
Quando a nossa mente, por atos contrários à Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se ao trabalho de reajuste. (ENTRE A TERRA E O CÉU, de André Luiz, páginas 126 e 129).


                                                       O Poder do Pensamento e da Fé


Ainda André Luiz, ouvindo o Assistente AULUS, nos ensina:
Em fotografia precisamos da chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa "tensão favorável". Essa tensão decorre da fé. (...) Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárneo e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma.
O passe é uma transfusão de energias, alterando o campo celular. (...) Tudo é espírito no santuário da Natureza. Renovemos o pensamento e tudo se modificará conosco. Na assistência magnética, os recursos espirituais se entrosam entre a emissão e a recepção, ajudando a criatura necessitada para que ela ajude a si mesma. A mente reanimada reergue as vidas microscópicas que a servem, no templo do corpo, edificando valiosas reconstruções. O passe, como reconhecemos, é importante contribuição para quem saiba recebê-lo, com o respeito e a confiança que o valorizam. (NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE, de André Luiz, páginas 168 a 170).


                                                          Genética x Campo Espiritual


Pesquisas do cientista Dean Hamer, do Instituto do Câncer dos Estados Unidos, relacionam dados observados em 33 pares de gêmeos unissexuais com os respectivos códigos. A pesquisa do Dr. Hamer tem o mérito de acrescentar à Genética possibilidade de percorrer caminhos na área do psiquismo - impulsos, desejos e emoções. É a Genética se aproximando do campo espiritual. (Eurípedes Kühl).


                                                     O Futuro do Planeta Terra


Prevenindo-se as doenças = mais fácil será tratá-las
Menos doenças = menos dor
Menos dor = mais evolução espiritual
Mais evolução espiritual = mais amor entre os homens
Mais amor entre os homens = mais próximos de Deus!

O próprio Evangelho do Senhor, na palavra do Apóstolo Pedro, adverte-nos quanto à necessidade de cultivarmos ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobre a multidão de nossos males.
                                                                      Bibliografia:


1. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, de Allan Kardec, Edição FEB, 08/1993;
2. A GÊNESE, de Allan Kardec, Edição FEB, 10/1992;
3. GENÉTICA E ESPIRITISMO, de Eurípedes Kühl, Edição FEB, 06/1997;
4. ENTRE A TERRA E O CÉU, de F.C.Xavier/André Luiz, Edição FEB, 05/1997;
5. NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE, de F.C.Xavier/André Luiz, Edição FEB;
6. PLENITUDE, de Divaldo P. Franco/ Joanna de Angelis, Edição LEAL, 1999;










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