quarta-feira, 1 de maio de 2013
Como vemos as "DROGAS" ?
Segundo a Organização Mundial de Saúde, droga é toda substância que, após ingerida, pode modificar uma ou mais funções do indivíduo. Desde os primeiros clarões da civilização o homem já fazia uso das drogas, tanto no intuito de obter prazer e se divertir, como para entrar em contato com supostas divindades. Com o caminhar da Humanidade as drogas foram classificadas em licitas e ilícitas.
Por muito a tempo a questão das drogas quanto ao seu uso, foi tratada apenas como assunto jurídico ou médico, hoje porém, a visão que a sociedade tem das drogas está muito mais ampliada, ver os nossos jovens sendo consumidos pelos vícios em virtude da falta de informação, de problemas familiares e até mesmo problemas sociais, tem movido um grande segmento da sociedade em busca de uma solução que contenha a invasão das drogas, que minam a nossa juventude.
O uso de substâncias altamente tóxicas ocorre normalmente entre os jovens que não dispõem de informações adequadas, e que, na busca de um prazer ilusório e passageiro, tentam estimular comportamentos, acabando vítimas da dependência física e psíquica, que na grande maioria das vezes obriga-os a cometer atos de extrema gravidade, contra si próprios, contra seus familiares e contra outrem.
Somos sabedores de que as nossas companhias, tanto ao nível social quanto ao espiritual, está diretamente ligada aos nossos hábitos; ou seja, se alguém é amante da literatura procurará reunir-se com pessoas que têm o mesmo gosto, se gostamos de freqüentar estádios de futebol, procuramos conviver com pessoas que também gostem de ir aos estádios, se é alguém que é assíduo freqüentador de bares, os amigos desse relacionamento é também de bares, é muito natural as pessoas se afinizarem por gostos e hábitos idênticos.
O mesmo se dá em relação ás nossas companhias espirituais, que, via de regra, se dão por identidade fluídica, onde a nossa sintonia é fator determinante para atrair os desencarnados. Os nossos pensamentos são os espelhos do nosso estado evolutivo, somos nós que escolhemos as nossas companhias espirituais e as acomodamos em nossas "casas mentais", de onde se recusam sair em função do nosso procedimento.
Muitos hábitos, considerados por nós como incapazes de prejudicar alguém, têm por principal prejudicado nós próprios. As tragadas inocentes em cigarros, nas festinhas promovidas por adolescentes, é o primeiro passo para incorporação de um vício ao cotidiano destes. Da simples tragada inicial, passa-se ao primeiro cigarro, depois vem o primeiro maço, e pronto! o vício incorporou-se sutilmente, porém eficazmente.
Se entre os encarnados existe uma reciprocidade fluídica, demonstrada através de hábitos afins, como é o caso dos fumantes, que, ao verem outro fumante acender um cigarro, têm estes, como primeira reação, acender um também por analogia a primeira reação de um desencarnado que está na mesma sintonia é a de fumar também, para isso aproxima-se do fumante, para aspirar os vapores da nicotina, sugerindo-o de forma sutil a uma simbiose de difícil aparte. Não precisa dizer que este mesmo processo se repete de forma análoga com outros tipos de drogas.
Na atualidade, no entanto, os reflexos nocivos do uso abusivo de drogas alcançaram vários setores da sociedade, onerando as finanças públicas, desestruturando famílias, causando sofrimento e morte.
Ante as repetidas notícias, através da mídia, destacando a insensibilidade dos traficantes e o sofrimento dos escravos do vício, os demais cidadãos angustiados questionam: Até quando?...
Todo sofrimento tem um termo, mas somente acontecerá quando forem eliminadas as suas causas. Existem traficantes porque existem pessoas imaturas que, acovardadas ante os desafios da vida ou movidas por curiosidade, iniciam-se no uso de substâncias de efeito tóxico e delas tornam-se escravas. Não acreditam nas possibilidades que lhe são inerentes e que seriam suficientes para torná-las vencedoras.
Quanto à legalidade, existem as drogas lícitas e as ilícitas. Entre as consideradas legais ou licitas, nós poderíamos incluir o cigarro e as bebidas alcoólicas.
O cigarro, que há tempo faz parte do dia-a-dia de uma considerável parcela da população, gera dependência, causando a médio e longo prazo, problemas cardiovasculares e vários tipos de cânceres. Os alcoólicos, que conquistam cada vez mais consumidores jovens, têm sido uma das causa principais da violência urbana e dos acidentes de trânsito. O alcoolismo, hoje considerado um problema de saúde, é responsável por uma grande parcela de ocupação dos leitos hospitalares, faltas no ambiente de trabalho, desestrutura familiar, cirrose hepática, câncer e perda da memória.
Lembramos de um dos melhores professores de matemática que tivemos no curso ginasial (primeiro grau). Destacava-se, na época, pela sua rapidez de raciocínio e competência profissional. Era consumidor de alcoólicos; perdeu o controle e tornou-se alcoólatra. Anos depois o encontramos; ele nos apresentou um problema de matemática de nível ginasial para que resolvêssemos, pois não conseguira resolver. Ao lermos o problema constatamos ser um dos mais elementares. O álcool havia prejudicado sua memória, incapacitando-o para o exercício profissional. Mas não ficou restrito à memória os danos causados pelo álcool; alguns anos depois, com pouco mais de 40 anos, retornava ao plano espiritual, vítima de cirrose hepática.
Após essa exposição superficial, a respeito das drogas lícitas, não podemos deixar passar a oportunidade de tecermos também algumas considerações sobre as drogas alucinógenas ou ilícitas. Estas têm conseqüências mais devastadoras, não apenas pelo seu efeito nocivo na saúde do consumidor, mas também, pela ganância dos traficantes, em luta pelo domínio de áreas de venda.
O mundo tem passado por uma vertiginosa transformação, exigindo de todos, adequações psicológicas e espirituais. Mas é justamente o que não tem acontecido; alguns espíritos imaturos, na sua maioria oriundos de lares desestruturados, sentem-se como peixe fora da água; buscam através das drogas amortecer as angústias que os atormentam. Fogem momentaneamente da realidade, por força do efeito alucinógeno; porém, quando cessa esse efeito, sentem-se mais angustiados, necessitando de repetidas doses que os conduzem inexoravelmente à dependência e à autodestruição; destruição física, destruição moral, destruição de sonhos e da dignidade, porque o usuário torna-se escravo do vício.
Os efeitos das drogas não se restringem apenas ao corpo físico; a sua ação vigorosa, complementada por astúcia de espíritos perversos, desagrega a personalidade, liberando dos arquivos do subconsciente imagens de dramas vividos em encarnações anteriores. Atingido esse estágio, que na maioria das vezes torna-se irreversível, vem, a seguir, a loucura ou a morte.
Ante o exposto, que representa o drama vivido pelo dependente de drogas enquanto encarnado, é oportuno lembrarmos, que ele não termina com a morte. As desarmonias causadas na tessitura perispiritual e a dependência (necessidade da droga) lhe causarão muitos transtornos, até que se reabilite com as leis da vida, o que se dará através de outras oportunidades reencarnatórias.
Portanto não encontramos motivos para interpretar que o uso de drogas proporcione prazer, quando na realidade é fonte de sofrimento e destruição.
Obra consultada: As drogas e suas conseqüências – Editora Espírita Cristã Fonte Viva. Autores: Celso Martins, José Alberto Pastana, Luiz Carlos Formiga, Oswaldo Moraes de Andrade, Roberto Silveira.
Fala Dudu!!! Boa noite!!
ResponderExcluirImpressionante é saber que os nossos jovem embarcam nessa de drogas, né?! Com tanto esclarecimento por todos os lados.
Ontem estava escutando um CD do momento espírita, e em uma das narrativas trazia uma publicação do departamento de polícia de Houston - Texas - USA, de título "A delinquência, e descrevia dez motivos para tornar um jovem delinquente, por parte dos pais, e educadores diretos.
E foi impressionante ouvir que há veracidade nestas afirmativas, e que a base fundamental para livramos nossos jovens das drogas, são simples exemplos que podemos dar dia-a-dia em em se tratando de hábitos simples até os religiosos, independente da religião que seja.
Aos que acreditam na espiritualidade com fonte de auxílio neste combate, fica até mais fácil ilustrarmos para os jovens através de publicações como esta que acabou de fazer, mostrando as portas de entrada e as saídas também. Porém aos mais distantes da fé raciocinada como direção, fica apenas a certeza de que a oportunidade virá, quantas vezes necessitarem.
Grande abraço meu irmão, beijo no coração!!!
Lindo post.
Fique com Deus!!!
Beto.
Pois é, assunto polêmico para nós que fazemos o uso da cervejinha, não é mesmo? (eu particularmente)...
ResponderExcluirSeria muito fácil chegar aqui e tecer comentários inteligentes e falar mal da mídia, dos pais, da TV que incentiva o uso das drogas lícitas, como se fosse perfeitamente saudável, e ainda por cima selecionam mulheres e homens que estão dentro de um padrão pré fabricado de beleza e dentro das “regras” de como FAZER SUCESSO fazendo uso das INOCENTES DROGAS LÍCITAS, que são as mais perigosas, pois começam com inocência...
Enfim, seria hipocrisia minha falar mal, condenar um e outro e não ficar em paz com minha consciência, em chegar aqui e colocar uma máscara de: Ó, sou perfeita!!! Ou... Deus me livre!!!
Na verdade, eu estou dentro desse quadro dos que estão inseridos no grupo de risco, mas que não esqueço isso e que AINDA me puno sim, mas que estou de cara lavada e não tenho medo de mostrar quem sou.
Enfim, em se tratando da matéria, MARAVILHOSA, muito bem construída e que é muito satisfatório esse canal de informação e participação... O QUE ESTAMOS FAZENDO DE NÓS???
Valeu professor, por mais essa!!!