tag:blogger.com,1999:blog-3893916711974233698.post9200464828484697723..comments2022-04-08T16:15:22.280-07:00Comments on Biologia &Espiritualidade: A hierarquia na casa Espírita.Biologia & Espiritualidadehttp://www.blogger.com/profile/00546813965958914197noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3893916711974233698.post-66053323966066423092013-09-25T07:47:54.130-07:002013-09-25T07:47:54.130-07:00Muito obrigado Bruno !!!Muito obrigado Bruno !!!Biologia & Espiritualidadehttps://www.blogger.com/profile/00546813965958914197noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3893916711974233698.post-76460048537724176802013-09-24T16:54:57.962-07:002013-09-24T16:54:57.962-07:00O último capítulo, denominado "Vivência Templ...O último capítulo, denominado "Vivência Templária e mediúnica na umbanda com Jesus", traz à tona de maneira muito enfática a questão da disciplina na casa espírita. O paradigma utilizado pelo autor é o funcionamento da casa "Cruzeiro da Luz".<br /><br />Não conheço pessoalmente a casa, mas pelo relato do capítulo, verdadeira exortação ao trabalho fraterno, gostaria de reproduzir o seguinte:<br /><br />"Não cabe mais, atualmente, diante de tantos esclarecimentos a respeito da missão da umbanda por sublimes benfeitores espirituais, como Ramatís, pessoas que ainda fazem do templo espírita lugar onde vão "fazer caridade" e pronto. É o meu clube religioso, com o qual não tenho maiores compromissos, senão pagar a mensalidade e ir fazer a dita "caridade". Não! Pai Ventania [mentor espiritual da casa] nos diz que só cabem no Cruzeiro da Luz médiuns maduros, que fazem e sentem o templo como alguma coisa sua, do seu interesse, com o qual estão comprometidos. Na verdade, a seriedade e o bom andamento dos trabalhos com o aval da Espiritualidade Maior, está vinculada ao comprometimento, consciência, austeridade e fidelidade dos médiuns que o exercitam. Essa deverá ser a preocupação dos dirigentes dos templos umbandistas. Lembremos de que cada dirigente está incumbido de uma alta responsabilidade, incutida neles pelo plano espiritual, em preparação por muitos anos, em sua maioria.<br /><br />Cada médium, por sua vez, deve estar preocupado com a sua atuação, seus estudos, seu amadurecimento mediúnico, e nunca com a deficiência ou imperfeição de seus irmãos de corrente, pois isso cabe aos mentores espirituais dirigentes do templo. A preocupação e formação de todos e de cada um compete à hierarquia constituída. A cada médium é pedido que se autoexamine e cumpra seus deveres com maturidade, amor e disciplina, deixando que cada um de seus irmãos assim o faça, sob a supervisão e orientação dos dirigentes da casa. A caridade, tão falada, tem de começar entre os irmãos de corrente, pela compreensão e respeito em relação ao outro, e não julgando-se melhores e capazes de apontar os erros alheios."<br /><br />Enfim, a questão da hierarquia e da disciplina, no meu modestíssimo entender, é necessária nas organizações humanas, inclusive as de cunho espiritual, mas deve ser exercida, sempre que possível, de maneira democrática, com a obtenção de consensos, de maneira amorosa, suave, amiga e fraterna, com a explicação e justificativa do porquê das decisões, e sobretudo, com espaço sempre aberto à sugestões e dúvidas, sem melindres do tipo "não vou falar com sicrano pois ele é muito temperamental". Na medida em que formos nos espiritualizando, e estivermos menos sujeitos a erros grosseiros de avaliação e julgamento, penso que a hierarquia se torna algo muito natural, a ponto de ser um aspecto natural da vida, como respirar...<br /><br />Grande abraço meu amigo e desculpe pelo texto longo!Brunohttps://www.blogger.com/profile/05628612807516492546noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3893916711974233698.post-7926817271173243562013-09-24T16:54:36.353-07:002013-09-24T16:54:36.353-07:00Caro Dudu, mais uma vez abordaste um tema muito in...Caro Dudu, mais uma vez abordaste um tema muito interessante.<br /><br />Da leitura das obras espíritas, mais especialmente da saga do espírito André Luiz, sempre tive a impressão de que a autoridade nos planos superiores - que devem, ao menos em tese, nos servir de exemplo, uma vez que o plano material é sua cópia apagada e imperfeita - decorre de um processo natural, em que um indivíduo é naturalmente "encaixado" em uma posição de trabalho fraterno de comando. <br /><br />Não consigo imaginar o Governador de Nosso Lar, da Cidade do Grande Coração, de Aruanda ou da Jurema que tenha concorrido ao "cargo", que tenha pedido "votos" para ocupá-lo ou que tenha desejado ativamente representar a coletividade. Se nos permitirmos ir um pouco mais adiante, consegue imaginar Jesus, o sublime peregrino, ativamente galgando "cargos" como se tivesse uma carreira que o tornasse, no estágio atual, o espírito de escol que é? <br /><br />Não consigo imaginar o Jesus, todo humildade e doação, pleiteando que ele "já está bem desenvolvidinho" e que "merece um cargo melhor, tipo gerente da terra". <br /><br />Em outras palavras, desconfio que é o desejo de servir, e não de mandar, que acaba colocando alguns em posições temporárias de comando (e ainda assim, comando muito relativo dado o inexorável livre arbítrio individual e a vontade do próprio Deus que é sempre soberana a de qualquer um), e isso decorre, pelo menos é a impressão que fica nas leituras sobre a organização administrativa das colônias espirituais, de um processo muito natural, onde até mesmo a democracia perde o sentido, pois a escolha é sublime, entendida e aceita por todos com naturalidade.<br /><br />Contudo, em organizações para as quais concorrem os esforços de humanos encarnados, como o são as casas espíritas, a vigilância e o respeito a algumas regras acabam sendo artigos cuja necessidade deve ser refletida. <br /><br />Por acaso (isso existe?) ainda ontem estava lendo as últimas páginas do Livro Aos Pés do Preto Velho (Ed. Conhecimento), de Ramatís e Pai Tomé, psicografado pelo Norberto Peixoto. Brunohttps://www.blogger.com/profile/05628612807516492546noreply@blogger.com