"Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões". ...Leon Denis

"O espiritismo é toda uma ciência, é toda uma filosofia.Quem desejar conhece-lo seriamente deve pois, como primeira condição,submeter-se a um estudo sério e persuadir-se que mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando" Allan Kardec

"Se a religião recusa caminhar com a ciência, a ciência avança sozinha."... (Allan Kardec)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Desencarnei...e agora ?





“Muitas vezes já desencarnei. E, em todas indagava-me, ao ter consciência de que mudara de plano: O que será de mim? Tive medo, na maioria das minhas desencarnações, ao me defrontar com essa situação. E a resposta somente foi tranquila, quando tive boas ações me acompanhando. Morri! Desencarnei! Como definir essa passagem? É uma viagem que fazemos? Para onde iremos? Como ficaremos? Como será nossa vida no além? Quem irá conosco? Tantas perguntas! E como receamos as respostas… Viagem? Talvez seja melhor dizer “mudança”. E são muitos os locais onde poderemos ir. A espiritualidade é enorme. Há lugares lindos, e outros nem tanto. E somente nossas obras nos acompanham. Os prudentes levam consigo as boas ações que lhes dão, de imediato, agradáveis frutos, o merecimento de ser acolhido em planos elevados onde há amigos que os orientam e auxiliam. Infelizmente as más obras são pesadas e prendem quem as coleciona em lugares não tão agradáveis e seus frutos são amargos. Também fazer essa mudança sem obras é como estar oco, vazio e infeliz. Continuamos no Além como somos, com os mesmos conhecimentos, costumes, odiando ou amando aos outros.
E a maioria das pessoas ao ter o corpo físico morto, indaga: E agora? E acontecimentos vêm à mente. A mudança está feita! Será uma passagem feliz para aqueles que viveram encarnados fazendo jus ao merecimento de ser socorrido e permanecer entre amigos bondosos. Terão surpresas desagradáveis os que agiram sem piedade e sem seguir os ensinamentos de Jesus, que recomendou que fizéssemos ao próximo o que gostaríamos que fosse feito a nós".


O escrito acima é a introdução feita pelo espírito Antônio Carlos, do livro “Morri! E agora?”, psicografado por Vera Lúcia Marinzeck.



Eu trago aqui para vocês um exemplo claro de resgate ,se a origem dessa mensagem é duvidosa ou verdadeira não nos caberá julgá-la, contudo ela nos trás uma grande realidade inserida nos mecanismos contidos na Lei de Causa e Efeito.

Vejam como essa Lei que a Doutrina Espírita nos ensina é justa e nos possibilita reparar nossos erros do passado.Essa mensagem não diminuirá a dor da "perda" de um filho, mas por certo fará com que seus pais entendam um pouco melhor a que estamos sujeitos quando submetidos à Lei de Causa e Efeito.  





"A MENSAGEM"

"Nasci na Gália no ano 22 AC e desencarnei na Líbia no ano 20 da era cristã. Fui oficial da legião dos leões que estava na Líbia, Núbia.

Como governador de Al Katrim, me comprazia atrelar na minha biga, puxada por dois cavalos velozes, crianças, homens, mulheres, novos e velhos, que eram puxados através da estrada seca e pedregosa daquela região da África.

Os corpos se despedaçavam e eu era exaltado pelos meus pares... Morri em combate com tropas egipcias e me deparei em uma região de trevas profundas, talvez uma caverna. Muitos gritos e rostos aterradores me esperavam.

Fui levado a um estado de total animalidade por mil e quinhentos anos, quando servos de Maria me resgataram.

Sendo levado a outro plano, fui aos poucos tendo meu espírito reajustado, minha mente normalizada e meus pensamentos corrigidos. E compreendi os horrores que cometi. Que tristeza Deus!

Por trezentos anos permaneci em preparo para reencarnação e pedia a graça de receber para desencarne o mesmo destino dado por mim aos outros.

No ano do Senhor de 2001, após busca incessante por quem me recebesse como filho, um casal tiranizado por mim aceitou. Reencarnei.

Agora em comoção generalizada, como irmão Joãozinho, desencarnei e agradeço ao Pai ter me atendido, dando destino igual ao que dei as minhas vítimas.

Estou em paz, estou na luz. Resgatei um pouco do meu passado, outros momentos virão. Confio em Deus!

TITUS AELIUS

Mensagem psicografada de João Hélio no Centro Espírita Léon Denis-RJ, que êle frequentava com os pais.

                          "Lembremos sempre, que nada é por acaso"

Sendo assim amigos quando desencarnamos para os Planos Espirituais,essa desencarnação, tão temida na Terra é simplesmente, a transferência de plano, mudança de habitação.
A chegada ao término de uma existência, condiciona a volta aos planos espirituais, para a averiguação do aproveitamento no labor no estudo, nas provas e nas experimentações.
Cabe a nós espiritualistas o comportamento exemplar junto aqueles que deixam o corpo, levando-lhes a prece sincera, a gratidão de companheiros e o silêncio caridoso sob quaisquer circunstâncias.
Ao espírita, cabe informar, sistematicamente, sobre a misericórdia de Deus com relação aos seus filhos, que não os condena, mas ampara, consola, redime e reajusta sempre que preciso.
Portanto tenhamos a certeza de que a morte é para o corpo físico o espírito é eterno.

Fiquem em PAZ !!









sexta-feira, 13 de julho de 2012

Os excessos cometidos na Umbanda



Por Pai Antônio das Almas, mensagem canalizada por Gero Maita
Pergunta: O pai poderia nos falar a respeito dos excessos cometidos dentro de certos terreiros em nome da Umbanda?

Pai Antônio: “Muito bem colocado meu filho quando diz "em nome da Umbanda", mas vale lembrar que "não é Umbanda".
O pai começa essa conversa filho, deixando claro que não desejo com minhas palavras criar um código de conduta dentro da Umbanda, muitos já tentaram e ainda não conseguiram, pois a transformação vem através da conscientização e isso agrada e soa menos invasivo para o pai.
Encontramos hoje muitos terreiros alimentando mais vaidade do que fundamentos ligados a Umbanda e a prática mediúnica. Médiuns que mais se preocupam com o nome de seu guia, ou seja, "Caboclo x, baiano y, Exu tal", pois o nome já cria uma fama. Médiuns que alimentam a vaidade do "o meu guia é melhor do que o seu" ou ainda "enxergam tudo, desdobram com imensa facilidade, escrevem com maestria", porém não são capazes de sustentar estas façanhas quando se encontram longe dos holofotes da "idolatria" dos que lhes seguem, mais manipulados do que fascinados.
Encontramos ainda estes mesmos médiuns desviando-se em suas "horas vagas", como se isso ocorresse dentro da seara da caridade nos caminhos tortuosos da luxúria que corrompe o ser, dos vícios tantos materiais como morais e, infelizmente, na inércia e na preguiça, fazendo valer o "faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço".
Geralmente filho, encontramos estes mesmos médiuns vítimas de obsessões complexas, tendo a proximidade de espíritos infelizes que alimentam sua falência estimulando suas práticas antidoutrinárias, como muitos assim as chamam.
Mediunidade antes de mais nada, é compromisso com a caridade e esta caridade deve começar com a sua própria mudança, mas, nem todos pensam e agem desta maneira filho e, quem acaba pagando por estes anátemas infantis é a lei de Umbanda que acaba sendo generalizada por quem não conhece os seus fundamentos sagrados.
E por falar em fundamentos, temos os dirigentes ditos Umbandistas. Abrem suas casas com a fachada da caridade, mas na realidade "caridade manipulada e cobrada"
Encontramos vergonhosamente filho casas "vendendo" os sagrados Orixás na essência pura de Deus, colocando e relacionando os mesmos a custas de humanização sem nenhum fundamento doutrinário. Oferecem trabalhinhos para isso, para aquilo, achando que Umbanda é um mercado, onde procurando um determinado item, você encontra a sessão correspondente ao mesmo.
Comercializam a ilusão das amarrações, demandas, vinganças, mentiras, manipulam vidas ostentando o nome da Umbanda, desrespeitando o propósito dos Caboclo das 7 Encruzilhadas. Se envolvem com filhas de sua casa, fomentam a maledicência e acreditam que depois de tudo isso, pregando a figura do Já é hora de acabarmos com o derramamento de sangue dentro dos terreiros achando que com esta prática se resolve este ou aquele problema.
Umbanda é simples de se praticar, nada mais, nada menos, do que manifestar o espírito para a caridade. E caridade sempre vem acompanhada de bom senso. E bom senso se adquire com estudo, com doutrina e, acima de tudo, com fé raciocinada.
Dirigentes não são donos da vida de ninguém meus filhos, são somente seres que mais endividados, recebem a tarefa de conduzir vidas que em época pretérita tenham desviado.

Mediunidade não é "bicho de sete cabeças", pois todos somos médiuns, mas tarefa que deve ser pautada na lei de amor ensinada pelo Cristo e não pela vaidade, pelo egoísmo ou pela sensação de poder.
"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá." - Salmos 1:1-6.
Estudem meus filhos, estudem! A Umbanda é linda, mas precisa de mentes renovadas e não presas em conceitos ultrapassados...Reflitam !
Com a força e a luz de Ogum! 
- Pai Antônio das Almas
Artigo extraído do Jornal Cruzeiro – edição nº 07- Julho de 2012
Direção Gero Maita.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Maledicência




“Maledicência é o ato de falar mal das pessoas. (…) É mais terrível do que uma agressão física. Muito mais do que o corpo, fere a dignidade humana, conspurca reputações, destrói existências.”
Richard Simonetti

Falar mal dos outros, prática comumente considerada “inocente”, é atividade altamente perniciosa, pode facilmente transformar-se em hábito e deve ser combatida imediatamente ao constatarmos que ela faz parte de nosso cotidiano.

“Se a maledicência visita o seu caminho, use o silêncio antes que a lama revolvida se transforme em tóxicos letais.”
André Luiz

Não importa se os outros são nossos conhecidos ou não; se estão longe ou perto; se agiram correta ou incorretamente: simplesmente não devemos alimentar nossas conversações com assuntos que somente dizem respeito à vida alheia. Se não for o caso de prestar algum auxílio, para nada de útil tal conversação servirá e ainda poderá ser fonte de muitos males.

“Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.”
Emmanuel

Ao falarmos mal dos outros, abrimos as nossas mentes para que elas se tornem um campo de futilidade, covardia e maldade, cada vez mais desenvolvidas, atraindo, assim, as companhias espirituais – e encarnadas - pertinentes.

“Lábios envenenados pelo fel da maledicência não conseguem sorrir com verdadeira alegria. [...]
Olhos empoeirados pela indiscrição não vêem as paisagens reconfortantes do mundo. [...]
Mente prisioneira no mal não amealha recursos para reter o bem.
Coração incapaz de sentir a fraternidade pura não se ajusta ao ritmo da esperança e da fé.
Liberte a você de semelhantes flagelos.
Leis indefectíveis de amor e justiça superintendem todos os fenômenos do Universo e suprimam as reações de cada espírito.
Assim, pois, no trabalho da própria renovação, a criatura não pode desprezar nenhuma das suas manifestações pessoais, sem o que dificilmente marchará para a Vanguarda de Luz.”
Emmanuel

Além de desrespeitar o dever primordial da caridade, essa atividade ainda demonstra que nosso tempo está sendo pessimamente empregado: afinal, ter tempo para falar mal dos outros significa ter tempo livre em excesso, que poderia ser empregado em atividades que edificassem o Bem.

“Se nos empenhamos em delitos de maledicência e calúnia, atravessamos [no retorno à pátria espiritual] vastos períodos de surdez ou mudez, precedidas ou seguidas por distonias correlatas.”
Emmanuel

 “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”.

Jesus (Mateus 15: 11)

Não há socorro se, a pretexto de auxílio, se exibem as feridas alheias à indiferença de quem escut
“Espinho cruel a ferir indistintamente é a palavra de quem acusa; cáustico e corrosivo é o verbo na boca de quem relaciona defeitos; veneno perigoso é a expressão condenatória a vibrar nos lábios de quem malsina; lama pútrida, trescalando fétido, é a vibração sonora no aparelho vocal de quem censura; borralho escuro, ocultando a verdade, é a maledicência destrutiva.

A maledicência é cultura de inutilidade em solo apodrecido.

Maldizer significa destruir.

A verdade é como claro sol. A maledicência é nuvem escura. No entanto, é invariável a vitória da luz sobre a treva.

O maledicente é atormentado que se debate nas lavas da própria inferioridade. Tem a visão tomada e tudo vê através das pesadas lentes que carrega.

A palavra malsinante nasce discreta, muitas vezes, para incendiar-se perigosa, logo mais, culminando na calúnia devastadora.

Não há desejo de ajudar quando se censura. Ninguém ajuda condenando.
a.

Quanto possível, extingue esse monstro da paz alheia e da tua serenidade, que tenta dominar-te a vida.

Caridade é bênção sublime a desdobrar-se em silencioso socorro.

Volta as armas da tua oração e vigilância contra a praga da maledicência aparentemente ingênua, mas que destrói toda a região por onde prolifera.

Recusa a taça venenosa que a observação da impiedade coloca à tua frente.

Desculpa o erro dos outros.

É muito mais fácil informar-se erradamente do que atingir-se o fulcro da observação exata.

As aparências não expressam realidades.

A forma oculta o conteúdo. Ninguém pode julgar pelo exterior.

Quando vier a tentação de acusar e apontar defeitos, lembra-te das próprias necessidades e limitações e, fazendo todo o bem possível ao teu alcance, avança na firme resolução de amar, e despertarás, além das sombras da carne por onde segues, num roteiro abençoado onde os corações felizes e livres buscam a Vida Verdadeira.”


Sendo assim meus amigos o Pai sabio que e´ nos deu dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca, portanto vamos olhar mais, ouvir mais e falar menos, lembre-se que sempre que apontas um dedo para um irmão existem 3 desses dedos apontados para ti. 
Fiquem em PAZ !!


terça-feira, 3 de julho de 2012

A Medicina e a FÉ !!




“A Medicina Espiritual considera o ser como um todo, constituído de corpo e alma”.
A Medicina espiritual pode ser entendida como a humanização das ações médicas em todas as fases do atendimento do doente, e se baseia em dois princípios fundamentais: ser exercida com amor, e reconhecer que o ser humano é formado basicamente de corpo e alma.
E tanto o corpo como a alma estão sujeitos a apresentar distúrbios relacionados à saúde, como explica André Luiz, na obra intitulada “No Mundo Maior”, página 112, 4º parágrafo: “Se existem múltiplas enfermidades para as desarmonias do corpo, outras inúmeras há para os desvios da alma”.
Os doentes são almas viventes, passando por dificuldades e pelas dores e sofrimentos orgânicos ou psíquicos que apresentam, esperando encontrar nos profissionais da saúde a atenção que necessitam, o atendimento eficaz, cuja tônica de relacionamento deve ser o amor fraterno.
Considerando os diferentes aspectos da Medicina atual e o estado insatisfatório da saúde dos seres humanos, Emmanuel, no livro de mesmo nome, página 124,1º parágrafo, diz: “A Medicina do futuro terá de ser eminentemente espiritual, posição difícil de ser atualmente alcançada, em razão da febre maldita do ouro; mas os apóstolos dessas realidades grandiosas não tardarão as surgir nos horizontes acadêmicos do mundo.
A Medicina já alcançou um elevado patamar de progresso em todos os campos de suas realizações e deverá progredir ainda mais. Poderá descobrir recursos cada vez mais aprimorados para o diagnóstico e tratamento das doenças, mas não resolverá os problemas da saúde, no sentido lato das patologias orgânicas e espirituais, enquanto os seres humanos não reconhecerem a necessidade de harmonizar-se com as leis da Natureza, aprendendo a amar o próximo como a si mesmos, e reconhecerem a realidade da alma que constitui a raiz de igualdade entre todas criaturas.
O amor não é atributo da alma, mas uma poderosa energia que emana do Criador, se expande por todo o Universo e foi vivenciado por Jesus, que deixou seus ensinamentos gravados no Evangelho.
O poder terapêutico do amor não é segredo nem constitui privilégio de ninguém.
Para melhor avaliar o alcance da Medicina Espiritual, basta penetrar nos novos conceitos que se tem do ser humano, em face ao conhecimento dos atributos da alma, a qual tanto pode causar doenças como promover a saúde. No livro “Conversando com a Doença”, Kreinheder diz, nas páginas 30 e 31: “A alma é minha parte mais verdadeira. A alma em si é onde o humano e o divino se encontram e se tocam.
Embora a Medicina Espiritual possa parecer um retorno ao tempo em que as atividades médicas eram exercidas pelos sacerdotes, ela se apresenta, atualmente, com características diferentes.
Pela contribuição da ciência e da espiritualidade, resplandece um novo campo de atuação na vida humana, e o pensamento realiza um salto quântico para a Medicina do terceiro milênio em que o amor deverá participar em todas as fases das ações médicas. É reconhecida a importância e a eficácia do tratamento tradicional, baseado em medicamentos de valor comprovado, valorizando as clínicas médica e cirúrgica e suas diferentes especialidades.
Mas também há que se reconhecer que não existe ação terapêutica tão esplêndida como quando o pensamento do profissional da saúde alcança o âmago da alma do paciente, despertando-o para o propósito de vencer as dificuldades, acreditando na orientação instituída.
A Medicina Espiritual considera o ser humano como um todo, constituído de corpo e alma.
A ação terapêutica através da palavra deve alcançar o paciente no seu "eu interior”, no seu “eu de dentro”, capaz de realizar a cura integral, de maneira consciente.
Há doentes da alma que muitas vezes apresentam sérios distúrbios psíquicos ou orgânicos persistentes, que se prolongam durante anos e que são apenas atenuados pelos tratamentos tradicionais instituídos.
Apresentam sintomatologia própria ou de males físicos, como dores que se deslocam de um lugar para outro, convulsões epileptiformes, dispnéia, taquicardia, cólicas uterinas, males que se acompanham de depressão e de medos que podem chegar ao desespero e ao pânico.
São, certamente, para os doentes dessa natureza que se aplicam os ensinamentos de Allan Kardek, no livro “O Céu e o Inferno”, página 85: “Esta lei explica o insucesso da Medicina em certos casos. Desde que o temperamento é um efeito e não uma causa, todo esforço para modificá-lo se nulifica ante as disposições morais do Espírito, opondo-lhe uma resistência inconsciente que neutraliza a ação terapêutica. Portanto, é sobre a causa primordial que se deve atuar. Isto prova ainda uma vez a necessidade, para a arte de curar, de levar-se em conta a influência espiritual sobre os organismos.
E, finalizando, ficam as palavras de sir William Osler, que no início do século XX já dizia: “A Medicina Espiritual virá como aquisição natural da nova humanidade, cujo exercício será realizado pelo amor e pela eqüanimidade.