"Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões". ...Leon Denis

"O espiritismo é toda uma ciência, é toda uma filosofia.Quem desejar conhece-lo seriamente deve pois, como primeira condição,submeter-se a um estudo sério e persuadir-se que mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando" Allan Kardec

"Se a religião recusa caminhar com a ciência, a ciência avança sozinha."... (Allan Kardec)

sábado, 23 de outubro de 2010

A escolha que fazemos!

* Por que sofrem uns mais do que outros?
* Por que uns nascem na miséria e outros na opulência?
* Por que uns são bonitos e outros feios?
* Por que alguns não são bem sucedidos em nada, enquanto para outros tudo parece sorrir?

Em "O Evangelho Seg. o Espiritismo", vemos algumas explicações para esses fatos. O homem é, em um grande número de casos, o construtor dos próprios infortúnios. Entretanto, sempre haverá oportunidade de uma nova vida, em que o homem poderá aproveitar as experiências do passado e tomar boas resoluções para o futuro.
Lembramo-nos da afirmativa: "todo efeito tem uma causa". Então, as misérias que nos atingem são efeitos, que, naturalmente, devem ter uma causa. E, como Deus é justo, esses efeitos devem ser justos: Deus não pune o bem que se fez. Se somos punidos, é porque fizemos o mal.
Na mesma obra de Kardec, no capítulo sobre as causas das aflições, vemos que elas podem ser atuais ou anteriores à presente existência. A punição dos erros nem sempre se faz na existência atual. Se não sofrer hoje as de reviver situações e traumas com as pessoas com quem temos afinidade, ou não, com a intenção de trabalharmos não só o conflito dos relacionamentos regidos pela lei de causa e efeito, mas o autoburilamento, que só ocorrerá mediante o autoconhecimento.
Quando estes efeitos afloram, surge a necessidade da reparação. Só reparando um erro, seja ele qual for, é que vamos tranqüilizar a nossa consciência. Para adquirirmos uma consciência plena de amor, precisamos das muitas existências sucessivas, onde trabalharemos a semente do amor de Deus em nós.
As tribulações da vida podem ser impostas a Espíritos endurecidos e que perderam provisoriamente o direito de usar o livre-arbítrio, ou são muito ignorantes para fazerem uma escolha com conhecimento de causa. Podem, porém, essas tribulações serem escolhidas livremente por Espíritos arrependidos e que desejam reparar o mal que fizeram e se exercitarem em proceder melhor.
Assim, as tribulações podem ser, ao mesmo tempo, expiações que castigam pelos erros do passado e provas que preparam para o futuro. Nem sempre significa que um indivíduo em grandes sofrimentos está sendo punido por faltas cometidas. Muitas vezes, os sofrimentos são simples provas escolhidas pelo próprio Espírito para concluir sua depuração e apressar seu adiantamento. Assim sendo, as expiações sempre servem de prova, mas a prova nem sempre é expiação.
O sofrimento que não desperta lamentações pode ser uma expiação, mas isso é um indício que tal expiação foi escolhida voluntariamente e não imposta, o que é um sinal de progresso. Escolhida a prova, naqueles Espíritos em que há essa possibilidade, os "Construtores da Vida" organizam, com o máximo cuidado e competência, o plano reencarnatório de cada ser humano.
Tal plano baseia-se fundamentalmente em duas condições:
Merecimento individual;
Passivo a resgatar perante as leis morais.
Definido e aprovado o plano nas esferas espirituais elevadas, retorna o ser à carne, no mais adequado ambiente social.
Em "Missionários da Luz", capítulos 12 e 13, que nos falam sobre a preparação de experiências reencarnatórias, André Luiz refere-se a Espíritos ainda em débito, mas com valores de boa vontade, perseverança e sinceridade, que lhes outorgam o direito de influir sobre a escolha das provas.
Há, nesses capítulos, interessantes descrições do departamento de planejamento das reencarnações: entidades conduzindo rolos, semelhantes a pergaminhos, contendo mapas de formas orgânicas, elaborados por orientadores especializados em conhecimentos biológicos da existência terrena e de acordo com as necessidades provacionais do reencarnante. Há, também, a descrição de modelos de corpos masculinos e femininos, com todos os detalhes anatômicos de órgãos, músculos, glândulas, órgãos sexuais etc.
Os modelos do próximo corpo físico são então desenhados e as escolhas, por exemplo, de traços físicos de defeitos saem no gráfico. Aí também são planejados o tempo de vida e as provas de ordem moral. Em geral, Espíritos que conseguiram méritos no seu aperfeiçoamento solicitam providências em favor de existência sadia, preocupando-se com a resistência, equilíbrio, durabilidade e fortaleza do instrumento que lhes deve servir, mas pedem medidas a lhes atenuarem o magnetismo pessoal, em caráter provisório, evitando-lhes apresentação física muito primorosa, ocultando assim a beleza de suas almas para garantir a eficiência de suas tarefas.
Vimos também, nesses capítulos, o pedido para que os traços fisionômicos e do corpo fossem alterados, para que a beleza não fosse uma característica predominante, o que poderia atrapalhar a prova a que o Espírito se propõe.
E a Genética? Como ela se relaciona com o planejamento da reencarnação?
São descritos por André Luiz, na obra acima referida, capítulo 13, os mapas cromossômicos, onde a geografia dos genes é examinada pelos orientadores da reencarnação. A modelagem fetal e o desenvolvimento do embrião obedecem às leis físicas naturais, aos automatismos estabelecidos pela evolução de cada espécie, mas em todos esses fenômenos, a cooperação espiritual coexiste com as leis, de acordo com os planos de evolução ou resgate do Espírito reencarnante.
Segundo Léon Denis, em "O Problema do Ser, do Destino e da Dor", o nosso futuro está em nossas mãos. Toda missão superior é o resultado de um passado imenso de lutas; é o remate de trabalhos longos e pacientes. Cada faculdade brilhante, cada virtude sólida, reclamou existências múltiplas de trabalhos obscuros, de combates violentos entre o Espírito e a carne, a paixão e o dever. É o amadurecimento através dos séculos.
Em cada regresso ao espaço, procede-se ao balanço dos lucros e perdas. O ser examina-se e julga-se. A Vida do Espaço é para o Espírito que evoluiu o período de exame, de recolhimentos, aplicando-se ao interrogatório da consciência; ao inventário rigoroso da beleza ou da fealdade da alma. É, enfim, na vida do Espaço que o ser prepara as futuras tarefas.
Aí, então, se lhe for permitido, serão feitas as escolhas das diversas provas pelas quais o Espírito passará.
                          Bibliografia:


1. GENÉTICA E ESPIRITISMO, de Eurípedes Kühl, Edição FEB, 1997, Cap. Genética e Reencarnação, páginas 118 a 123.


2. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, de Allan Kardec, Edição FEB, 8-1993, Cap. V - Bem-Aventurados os Aflitos, páginas.


3. MISSIONÁRIOS DA LUZ, de F.C.Xavier-André Luiz, Edição FEB, 8-1998, Cap. 12 e 13, páginas 143 a 216.


4. O PROBLEMA O SER, DO DESTINO E DA DOR, de Léon Denis, Edição FEB, 1-1995.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A Importância do Estudo no Centro Espírita



Importância. De importar + ância significa grande valor, mérito, interesse. Estudo é o tempo que uma pessoa gasta na obtenção do conhecimento. É relativo a análise e avaliação de informações. Centro Espírita é escola de formação espiritual e moral, núcleo de estudo, recanto de paz construtiva, santuário de prece e de trabalho, local previamente escolhido para encontro com as Forças Superiores e, revivendo o Cristianismo, é um lar de solidariedade humana em que os irmãos mais fortes são apoio aos mais fracos e em que os mais felizes são trazidos ao amparo dos que gemem sob o infortúnio. (Espiritismo de A a Z)    
 HISTÓRICO
Numa análise histórica da educação, que segue o seu curso desde a China Milenar, passando pelo “berço da civilização ocidental” na Grécia, estagiando na Escolástica da Idade Média, inserindo-se no Iluminismo e no desenvolvimento das ciências na época mais recente deparamo-nos, para fins específicos de nosso estudo, nas figuras de J. J. Rousseau, Pestalozzi e Allan Kardec. Jean Jacques Rousseau, famoso pelo seu livro “O Contrato Social”, escreve em 1762 a obra “Emílio ou da Educação”, também cognominada de cartilha da infância. Este livro é uma crítica ao modelo de educação vigente na época, ou seja, de fora para dentro, autoritário, do tipo magister dixit (o mestre (o) disse). Rousseau chama-nos a atenção para o natural e para o desenvolvimento harmônico da criança. Esta maneira de ver o processo de educação teve suas conseqüências e estas chegam até Pestalozzi, Friedrich Froebel e J.F. Herbart. Pestalozzi trabalha um pouco mais a idéia do desenvolvimento harmônico, principalmente em seu relacionamento com as crianças pobres, onde mostra que a educação nada mais é do que o desenvolvimento conjunto do organismo, do intelecto e da moral — ou em outras palavras —, desenvolvimento da cabeça, coração e corpo. Sua tônica é voltada para o desenvolvimento dos germes que o indivíduo tem dentro de si. Allan Kardec, discípulo de Pestalozzi, absorve a perspectiva desta educação e muito antes de se dedicar aos estudos espíritas já tivera publicado vários trabalhos de cunho didático. 
Para sermos mais exatos, o nosso ponto de partida tem que ser Allan Kardec, pois foi ele quem criou a palavra Espiritismo e Espírita. Nesse sentido, o Projeto 1868 esclarece-nos que “um curso regular de Espiritismo seria professado com o fim de desenvolver princípios de Ciência e de difundir o gosto pelos estudos sérios. Esse curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípios, de fazer adeptos esclarecidos, capazes de espalhar as idéias espíritas e de desenvolver grande número de médiuns. Considero esse curso de natureza a exercer capital influência sobre o futuro do Espiritismo e sobre suas conseqüências”. (Obras Póstumas, p. 342)
 COMO SE APRENDE
 APRENDIZAGEM
O termo procede do latim apprehendere, apoderar-se, e refere-se à aquisição de comportamento por oposição ao comportamento inato. Etimologicamente, a aprendizagem é, pois, aquisição de conhecimento ou habilidade. Ela pode ser definida como um processo de integração e adaptação do ser ao ambiente em que vive, implicando, pois, em mudança de comportamento.
Qual a diferença entre aprendizado e conhecimento? O conhecimento é passado, algo que já está na memória. O aprendizado é sempre presente. É uma forma de atualizar o que já sabemos, pois Platão já nos falava de que o aprender é recordar.
 INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
O que é uma informação? Por que devemos nos preocupar com sua transferência? Por que devemos sempre estar fazendo cursos de treinamento de colaboradores?
A Informação, segundo o Dicionário Aurélio, significa a comunicação ou notícia trazida ao conhecimento de uma pessoa ou do público. A informação é mais do que o simples conhecimento, é o conhecimento adquirido, visto o indivíduo tê-lo procurado, esforçado para obtê-lo. A preocupação com a informação e sua comunicação é importante dentro de uma Empresa, visto que todos estão transferindo conhecimento de uns para os outros. Observe quando uma pessoa vem pela primeira vez ao Centro. Quem é o primeiro a lhe dar uma informação, uma orientação? É o atendente ou o recepcionista. Depois, esta pessoa vai ao Plantão de Orientação. Quem é a próxima pessoa a lhe transferir informações? O Entrevistador.
 O QUE É APRENDER?
O processo de aprendizagem pode ser posto da seguinte forma:
1. Deve haver necessidade de resolver um problema;
2. Para enfrentar o problema a pessoa se prepara: estuda, lê, consulta, pergunta, examina instrumentos etc.
3. A pessoa faz algumas tentativas de ação. Em inglês diz-se
 learning by doing. Aprende-se fazendo.
4. Constata fracasso e sucesso. Tenta corrigir o fracasso e repetir o sucesso.
5. A aprendizagem baseia também numa aprendizagem anterior.
O aprender envolve, assim, a captação dos dados, a sua memorização, a associação com outros conhecimento e a aplicação em outros campos de interesse. O aprender pressupõe uma mudança de comportamento. Quer dizer, só podemos nos dizer conhecedores, aprendizes da Doutrina Espírita, quando isto processar uma mudança em nós. Contudo, essa mudança deve estar associada à orientação de Jesus. Sem o apoio do Mestre Jesus, nenhum ensinamento será bem concretizado em nossos corações.
Aprender é aproximar-se à filosofia de Sócrates, ou seja, ao “sei que nada sei”. E esta é a verdadeira atitude, porque nos leva à humildade.
COMO SE ENSINA
 TIPOS DE ENSINO
a) educação “bancária” ou “convergente”
- baseado na transmissão do conhecimento e da experiência do professor. Dá-se importância ao “conteúdo da matéria”. O objetivo é produzir um aumento de conhecimento nos alunos. O aluno é passivo, grande tomador de notas, exímio memorizador. Prefere manejar conceitos abstratos a resolver de forma original e criadora problemas concretos da realidade em que vive.
b) educação “problematizadora” ou “libertadora”
- uma pessoa só conhece bem algo, quando o transforma, transformando-se ela também no processo. Baseia na participação ativa e no diálogo constante entre alunos e professores. A aprendizagem é concebida como a resposta natural do aluno ao desafio de uma situação-problema.
 O QUE É ENSINAR?
No aprender o aluno o faz por si mesmo. Ensinar não é o mesmo que aprender. Por isso, se o aluno não aprender, todo o esforço feito para ensinar estará perdido. 
O ensinar pressupõe dois princípios fundamentais:
a) partir sempre do conhecido para o desconhecido;
b) do simples para o composto.
 CURSOS E NÃO CURSOS
Como dissemos anteriormente, ensinar é marcar com um sinal. Pode-se perceber que marcar com um sinal não depende de curso regular. No corredor, na entrevista, no diálogo, na conversa ao pé do ouvido estamos aprendendo e ensinando. Quer dizer, para se aprender não necessariamente precisaríamos de cursos regulares, pois sempre que estivermos em contato com alguém que saiba mais do que nós, estaremos em aprendizado.
A instituição de cursos regulares é mais para dar uma direção didática e metódica ao ensino, escolhendo aquilo que de melhor acharmos para que todos tenham instrumentos, informações de se falar a mesma língua.
 O ENSINO NO CENTRO ESPÍRITA
 DOUTRINA ESPÍRITA
Antes de falarmos de ensino no Centro Espírita, devemos ter pleno conhecimento do que seja a Doutrina Espírita. Por Doutrina Espírita entendemos os princípios fundamentais deixados por Allan Kardec em suas obras básicas e complementares. Quer dizer, só podemos falar em ensino espírita, se partirmos dos seus pressupostos básicos, ou seja, do acervo que existe nos livros.
 OS CURSOS
Geralmente o ensino espírita é feito através de Cursos Regulares. Estes, porém, não devem ser transformados em cursos mundanos. Lá, na sociedade, nós freqüentamos os cursos para adquirir uma especialização, formarmo-nos em uma profissão. Aqui, a intenção é outra. O Espírito Emmanuel, por exemplo, define o Centro Espírita como a universidade da alma, o que nos leva a refletir que a atitude, tanto de quem ensina como de quem aprende, deve ser a de formar almas compenetradas de suas responsabilidades perante si mesmos e perante os outros.
 LEMBRETES AOS DIVULGADORES DA DOUTRINA ESPÍRITA
1)  Eliminar qualquer tipo de autoridade sobre os alunos: todos somos aprendizes, e se assim nos comportarmos, haverá realmente um clima de aprendizado sadio;
2) Evitar dizer: “Você é médium e tem que desenvolver a mediunidade”. Desenvolver a mediunidade não é receber Espíritos; é estar cada vez mais em sintonia com os bons Espíritos que nos acompanham;
3) A insistência pelo estudo deve ter seus limites, pois muitos não sabem ler e nem escrever;
4) Uma pergunta que deixa o aluno ou ex-aluno incomodado: você já terminou o curso e ainda não trabalha?
Estejamos conscientes que a relação ensino-aprendizagem reveste-se de grande utilidade, tanto para o educador como para o educando. Contudo, não transformemos o ensino-aprendizagem num acúmulo de informações e raciocínios, sem qualquer vínculo com as necessidades prementes do Espírito imortal.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
KARDEC, A.
 Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
BARBOSA, P. F.
 Espiritismo Básico. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1987. 

sábado, 9 de outubro de 2010

Estou obssediado? Eu?

Reconhece-se o processo de obsessão, no médium, pelas seguintes características:

• Persistência de um Espírito em se comunicar, bom ou mau grado, pela escrita, pela audição, pela tiptologia, etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam;
• Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações que recebe;
• Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e venerados, dizem coisas falsas ou absurdas;
• Confiança do médium nos elogios que lhe dispensam os Espíritos que por ele se comunicam;
• Disposição para se afastar das pessoas que podem emitir opiniões aproveitáveis;
• Tomar a mal a crítica das comunicações que recebe;
• Necessidade incessante e inoportuna de escrever;
• Constrangimento físico qualquer, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou falar a seu mau grado;
• Rumores e desordens persistentes ao redor do médium, sendo ele de tudo a causa, ou o objeto.
Os sintomas relacionados abaixo podem ser indicadores de processos obsessivos já desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento. Se permanecerem constantes em uma pessoa, pode-se suspeitar com grande margem de acerto que esteja sob o império da obsessão. São eles:
• Depressão, angústia e tristeza.
• Pesadelos constantes.
• Tendência ao vício.
• Práticas mundanas.
• Agressividade além do normal.
• Abandono da vida social ou familiar.
• Ruídos estranhos à própria volta.
• Visão freqüente ou esporádica de vultos.
• Impressão de ouvir vozes.
• Manias e tiques nervosos
Uma pessoa, vez por outra, pode ter um pesadelo, entrar num estado de tristeza ou sentir qualquer dos sintomas citados acima, sem que esteja sendo vítima da obsessão. O que caracterizará a fenomenologia obsessiva é a insistência desses estados mórbidos em incomodar a pessoa desajustada.
Ainda no campo dos sintomas, pode-se afirmar que nas simples influenciações espirituais, as entidades envolvidas normalmente são Espíritos sofredores ou ignorantes, que podem ser afastados facilmente do campo psíquico do paciente através de passes e evangelização. Nas obsessões provocadas por Espíritos maus é diferente. Os sintomas apresentam-se com tendências agravantes e doentias.
Observa-se uma insistência da entidade em agredir o obsediado ou interferir na sua mente, afetando a normalidade.
Com o tempo, o responsável pelo atendimento na casa espírita adquirirá a experiência suficiente para detectar a obsessão e providenciar seu tratamento com relativa segurança.

Livro dos médiuns pág 310 item 243