"Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões". ...Leon Denis

"O espiritismo é toda uma ciência, é toda uma filosofia.Quem desejar conhece-lo seriamente deve pois, como primeira condição,submeter-se a um estudo sério e persuadir-se que mais do que qualquer outra ciência, não se pode aprendê-lo brincando" Allan Kardec

"Se a religião recusa caminhar com a ciência, a ciência avança sozinha."... (Allan Kardec)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Ação da prece, segundo o Espiritismo

"A prece (cf. item 9 do capítulo XXVII do Evangelho Segundo o Espiritismo) é uma evocação. Através dela, entra-se em contado, por pensamento, com o ser ao qual se dirige. Ela pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou uma glorificação. Pode-se orar por si mesmo ou por outro, pelos vivos ou pelos mortos. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução de suas vontades; as que são dirigidas aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando se ora a outros seres que não a Deus, aqueles funcionam apenas como intermediários, intercessores, pois nada pode ser feito sem a vontade de Deus.
O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento - vindo o ser rogado ao nosso apelo, ou indo nosso pensamento até ele. Para se ter idéia de que se passa em tal circunstância, é preciso imaginar todos os seres, encarnados e desencarnados, mergulhados no fluido universal que ocupa o espaço, assim como, aqui, estamos mergulhados na atmosfera. Esse fluido recebe um impulso da vontade - é o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som. Com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, enquanto as do fluido universal estendem-se infinitamente. Portanto, quando o pensamento é dirigido a um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado e desencarnado, ou de desencarnado a encarnado, uma corrente fluídica estabelece-se de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som.
A energia da corrente está em razão da energia do pensamento e da vontade. Assim, a prece é ouvida pelos Espíritos, em qualquer lugar que se encontrem; assim, os Espíritos comunicam-se entre si, transmitem-nos suas inspirações, e assim se estabelecem relações à distância entre encarnados e desencarnados.
Essa explicação é sobretudo para os que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por objetivo materializar a prece, mas tornar-lhe o efeito inteligível, mostrando que ela pode ter ação direta e efetiva. Não se torna, segundo essa explicação, menos subordinada à vontade de Deus, juiz supremo de todas as coisas, e o único que pode tornar eficaz a ação de qualquer prece.
Através da prece, o homem atrai o concurso dos bons Espíritos, que vêm apoiá-lo em suas boas resoluções, e inspirar-lhe bons pensamentos. Adquire, assim, a força moral necessária para vencer as dificuldades e reentrar no caminho reto, se dele se afastou; e também assim pode desviar de si os males que atrairia por sua própria falta. Um homem, por exemplo, vê sua saúde arruinada pelos excessos que cometeu, e arrasta, até o fim de seus dias, uma vida de sofrimento. Tem o direito de queixar-se se não obtêm a cura? Não, pois poderia ter encontrado na prece a força de resistir às tentações.
Dividindo em duas partes os males da vida, um dos males que homem não pode evitar, outra das tribulações das quais ele mesmo é a primeira causa, devido a sua incúria e a seus excessos, ver-se-á que essa última parte ultrapassa em grande numero a primeira. Portanto, fica bem evidente que o homem é autor da maior parte de suas aflições, e que se pouparia delas se agisse sempre com sabedoria e prudência.
É certo, também, que essas misérias são resultados de nossas infrações às leis de Deus, o que se observássemos pontualmente essas leis, seriamos perfeitamente felizes. Se não ultrapassássemos o limite do necessário na satisfação de nossas necessidades, não teríamos as doenças que são a conseqüência dos excessos, e as vicissitudes que acarretam essas doenças. Se puséssemos limites à nossa ambição, não temeríamos a ruína. Se não quiséssemos subir mais alto do que podemos, não teríamos a queda. Se fossemos humildes, não sofreríamos as decepções do orgulho humilhado. Se praticássemos a lei de caridade, não seriamos maledicentes, nem invejosos, nem ciumentos e evitaríamos querelas e dissensões. Se não fizéssemos mal a ninguém, não teríamos vinganças, etc.
Admitamos que o homem não possa nada em relação aos males, e que toda prece seja inútil para evitá-los; já não seria bastante libertar-se de todos os males que procedem do próprio comportamento? Ora, nesse ponto concebe-se facilmente a ação da prece, pois ela tem como efeito atrair a inspiração salutares dos bons Espíritos, de perdir-lhes a força para resistir aos maus pensamentos, cuja execução nos pode ser funesta. Nesse caso, não é o mal que eles afastam, é a nós mesmos que afastam do pensamento que pode causar o mal: em nada impedem os decretos de Deus., e não suspendem o curso das leis da natureza, mas é a nós mesmos que impedem de infringirmos essas leis, orientando nosso livre-arbítrio. Mas o fazem sem nosso conhecimento, de uma forma oculta, para não sujeitar nossa vontade. O homem encontra-se, pois, na posição daquele que solicita bons conselhos e os põe em prática, mas que sempre é livre para segui-los ou não. Deus quer que seja assim, para que homem tenha responsabilidade por seus atos, e para permitir-lhe o mérito da escolha entre o bem e o mal. É assim que o homem sempre pode estar certo de obter, se pedir com fervor, e sobretudo nesse aspecto pode aplicar-se estas palavras: "Pedi e obtereis".
A eficácia da prece, mesmo reduzida a essa proporção, não teria um resultado imenso? Estava reservado ao Espiritismo a tarefa de provar- nos a ação da prece, pela revelação das relações que existem entre o mundo corporal e o mundo espiritual. Mas seus efeitos não se limitam a isso.
A prece é recomendada para todos os Espíritos. Renunciar à prece é ignorar a bondade de Deus; é rejeitar sua assistência para si mesmo, e, para os outros, o bem que se lhes pode fazer...

A Fé que cura.

Ao comprar um remédio você pode pensar que pagou pela cura, mas estudos mostram que a ação de um medicamento vai muito além de sua fórmula: o poder da mente é um auxiliar na cura de doenças.
Não é difícil deparar com histórias de pacientes que apresentam uma melhora acima da esperada, o fato de acreditar na cura é que explica tal situação, é o que os cientistas denominam de “efeito Placebo”. 
Os testes clínicos de novas drogas utilizam os placebos a um nível de comparação. São dois grupos: um utiliza as pílulas com o novo medicamento e o outro as pílulas de farinha. Por incrível que pareça, 30 % dos participantes que ingerem os placebos (pílulas falsas) apresentam melhoria, esse fenômeno não pode ser explicado na teoria e a explicação na prática você confere agora:
 
Este efeito ganhou atenção científica no início deste século, pesquisas comprovaram que é realmente efetivo. Tudo porque o paciente, ao botar que o tratamento vai funcionar, favorece uma série de reações em seu corpo capazes de minimizar dores e melhorar a resposta do sistema imunológico. Mas que reações são essas que provocam tantos benefícios?
 
Estudos realizados em diversas áreas sugerem uma explicação: a expectativa de se sentir melhor aumenta no cérebro a liberação de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e bem-estar. Alguns estudos apontam para a redução do hormônio cortisol como explicação: este hormônio é liberado em situação de estresse e inibe o funcionamento das defesas do organismo.
 
Em geral, a mente auxilia na cura das doenças ligadas a distúrbios psicológicos (depressões leves), estresse, asma e impotência.

domingo, 27 de junho de 2010

O que é IRRADIAÇÃO INTUITIVA??

É uma modalidade pouco conhecida pela grande maioria no meio Espiritualista, e são raros os médiuns que se encontram preparados e sintonizados com as esferas superiores.
Essa deveria ser a maneira mais fácil de comunicação entre encarnados e desencarnados. Porém o astral do planeta encontra-se:


• Poluído


• Agressivo


• Doente e adulterado


• Pensamentos mesquinhos e infelizes


• Tudo isso forma barreiras que dificultam os contatos mais sutis.


Mas como ocorre a Irradiação Intuitiva?
Seu mecanismo baseia-se no espírito comunicante lançar uma onda mental, que vai atingir, se estiver em sintonia, a mente do médium, especialmente nos núcleos superiores.
Quando há sintonia (UNIÃO VIBRACIONAL) entre médium e entidade, há fluxo de corrente mental, a qual é conduzida por sensíveis impulsos nervosos até o cérebro conseguir codificá-los.
Como é uma corrente mental, pode haver ressonâncias, bloqueios, desvios e etc. Tudo acontece como se houvesse uma CHUVA DE IDEIAS que chegam ao campo mental do médium.
É necessário dizer que:
• Não há ligações com as regiões sensoriais e motoras
• O médium vê e ouve tudo que o rodeia
• Não sente a atuação da entidade em sua sensibilidade.
• Só recebe as idéias, ciente de que não são suas.
• Ele recebe as informações e repassa com suas palavras.
Raríssimos são os centros, que se preocupam em dar assistência aos médiuns com tal mediunidade, pois a maioria desconhece e acham a incorporação mais importante.
Essa modalidade também necessita de desenvolvimento para refinar os canais mediúnicos, e doutrinar o médium.
Importante:
É bom saber que todo médium de incorporação se FORNECER CONDIÇÕES pode ser um médium intuitivo.
Mas um médium intuitivo não é médium de incorporação.
Mas para que isso aconteça, precisamos nos educar espiritualmente, nos voltarmos para as coisas do espírito, pois só assim alcançaremos a verdadeira evolução.
retirado do livro A UMBANDA AO ALCANCE DOS JOVENS
                         Autor: Domingo Rivas Miranda Neto

domingo, 20 de junho de 2010

A fé está aliada à medicina

Médicos admitem que a fé e a espiritualidade são forças poderosas na busca da cura.
Porto Alegre – Quando Mafalda Ribeiro recebeu de um amigo botões de rosa vermelha, deu-se conta de que havia sido atendida no pedido feito a Santa Teresinha: tudo tinha corrido bem na cirurgia para extirpar um câncer de mama, e ela iria sobreviver. Passados 11 anos, Mafalda continua em tratamento, bem viva para se alegrar com seus 74 anos e ainda em atividade profissional. O que teria acontecido com ela? Um feliz acaso, as rosas foram sinal de milagre ou a operação e o tratamento bem-sucedido apenas resultado de uma rigorosa lógica médica?
Casos como esse são reais e podem ser contados aos milhares. São cada vez mais estudados e refletem uma verdade aceita na comunidade científica: a fé e a espiritualidade são forças poderosas no combate às doenças e na busca da cura.
O que há de novo para ser saudado é que agora essa verdade já transpõe as portas dos hospitais com uma naturalidade impensável há algumas décadas.
As pesquisas se multiplicam, o conhecimento avança e sustenta uma mudança nas relações entre a medicina e os pacientes. Há uma nova linguagem da fé em curso. Como diz o médico Fernando Lucchese, diretor do Hospital São Francisco e do Instituto de Cardiologia:
– Hoje o médico deve colocar a mão no ombro do paciente.
Por muito tempo, os doentes foram tratados de uma forma clássica, restrita à relação causa e efeito: se alguém tem dor de cabeça, é porque há algo errado, a solução é um remédio. Na década de 50, surgiu a medicina psicossomática. A mesma dor de cabeça pode passar com remédio, mas a causa continua, provocada por algum problema familiar, no emprego etc.
A Universidade de Harvard (EUA) deu esse passo. E o seguinte, em 1985, quando acrescentou uma palavra à equação: medicina psicossomática-espiritual.
Os pesquisadores se deram conta da nova verdade: o homem ia além dele e da sua dor, para incorporar sua realidade emocional e espiritual, um conjunto a ser decifrado e diagnosticado com precisão. O trabalho de aproximação com os pacientes começou a ser visto como essencial.
Jornal Zero hora
MAURO TORALLES

domingo, 13 de junho de 2010

O Suicida na visão da Espiritualidade.


O suicida, é um homem sem esperança, porque perdeu a fé... ou a deixou sobrepujar pela ideia, terrivelmente enganadora, de que a morte era o fim libertador!”
        O termo suicídio define um comportamento ou ato que visa a antecipação da própria morte. Essencialmente, ele resulta de um processo em que a dor psicológica intensa, consequência de acontecimentos que tornam a vida dolorosa e/ou insuportável, em que deixam de existir quaisquer soluções que permitam escapar a um processo de introspecção, que deixa como única solução a morte do próprio indivíduo. Este processo desenvolve-se, regra geral, gradualmente num sentido negativo provocando um estado dicotômico em que passam a existir apenas duas soluções possíveis para um problema ou situação: viver ou morrer.
Concorrem para este comportamento fatores psicológicos diversos, entre os quais se destacam a depressão, o abuso de drogas ou álcool, doenças do foro psicológico, tais como esquizofrenia e distúrbio de stress pós-traumático, entre outros.
A Organização Mundial de Saúde estima em 150 milhões os deprimidos do mundo. É de notar que entre os mais acometidos, neste capítulo das depressões, se encontram os pastores evangélicos e os psiquiatras, entre os quais as taxas de suicídio são oito vezes maiores do que no resto da população. Estes números parecem indicar que, na realidade, ninguém salva ninguém e que as religiões ditas salvadoras nem a si mesmas se salvam.
 Segundo a visão do sociólogo Émile Durkheim, podemos falar de três tipos de suicídio:
O egoísta 
É aquele que resultaria de uma individualização excessiva nas sociedades onde a moral se esforça para incutir no indivíduo a ideia do seu grande valor, fazendo com que a sua personalidade se sobreponha à coletiva. O egoísmo é tema estudado nas obras básicas da Doutrina Espírita em diversas oportunidades. Assim, no cap. XI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Emmanuel ensina que o egoísmo é a chaga da Humanidade, o objetivo para o qual todos os verdadeiros crentes devem dirigir as suas armas, suas forças e sua coragem. Coragem porque é preciso mais coragem para vencer a si mesmo do que para vencer os outros. Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, relaciona o egoísmo à perda de pessoas amadas, à vida de isolamento, às desigualdades sociais, às ingratidões, ao problema da fome e aos laços de família.
  O altruísta 
É aquele praticado nos meios onde o indivíduo deve abrir mão da sua personalidade e ter espírito de abnegação e entrega de si às causas coletivas.
      Por exemplo, o espírito militar, que exige que o indivíduo esteja desinteressado de si mesmo em função da defesa patriótica. Nesse particular a questão n.º 951 de O Livro dos Espíritos comenta que todo o sacrifício feito à custa da sua própria felicidade é um ato soberanamente meritório aos olhos de Deus, porque é a prática da lei da caridade. Ora, a vida sendo o bem terrestre ao qual o homem atribui maior valor, aquele que a renuncia para o bem do seu semelhante não comete um atentado: ele faz um sacrifício. Mas, antes de o cumprir, ele deve refletir se a sua vida não pode ser mais útil que a sua morte.
  O anônimo 
É aquele que ocorre nos meios onde o progresso é e tem que ser rápido, levando a ambições e desejos ilimitados. O dever de progredir tira do homem a capacidade de viver dentro de situações limitadas, tira-lhe a capacidade de resignação e, consequentemente, tem-se o aumento dos descontentes e irrequietos. A doutrina espírita não poderia omitir-se face a este tema e são várias as obras básicas da Codificação que se debruçam sobre a resignação humana.
Suicídio e o livro dos espíritos
944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
            “Não, só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário transforma-se numa transgressão desta lei.” 
            944 a) Não é sempre voluntário o suicídio?
            “O louco que se mata não sabe o que faz.” 
            945. Que se deve pensar do suicídio que tem como causa o desgosto da vida?
            Insensatos! Por que não se esforçavam? A existência não lhes teria sido tão pesada.” 
            946. E do suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções deste mundo?
            “Pobres espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém daqueles que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso, ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.” 
            957. Quais são, em geral, em relação ao estado do Espírito, as consequências do suicídio?
            “Muito diversas são as consequências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma consequência a que o suicida não pode escapar: é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam”. (...)
A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu mau grado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que também pode durar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção. Não é geral este efeito; mas, em caso algum, o suicida fica isento das consequências da sua falta de coragem e, cedo ou tarde, expia, de um modo ou de outro, a culpa em que incorreu.
Assim é que certos Espíritos, que foram muito desgraçados na Terra, disseram ter-se suicidado na existência precedente e submetido voluntariamente a novas provas para tentarem suportá-las com mais resignação. Em alguns verifica-se uma espécie de ligação à matéria, de que inutilmente procuram desembaraçar-se, a fim de voarem para mundos melhores, cujo acesso, porém, se lhes conserva interdito. A maior parte deles sofre o pesar de haver feito uma coisa inútil, pois que só decepções encontram.
A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário às leis da Natureza. Todas nos dizem, em princípio, que ninguém tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Entretanto, por que não se tem esse direito? Por que não é livre o homem de pôr termo aos seus sofrimentos? Ao Espiritismo estava reservado demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram que o suicídio não é uma falta, somente por constituir infração de uma lei moral, consideração de pouco peso para certos indivíduos, mas também um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica, antes o contrário se dá, como no-lo ensinam, não a teoria, porém os fatos que ele nos revela.

Conclusão


Era de se esperar que, com o avanço da civilização, o homem tomasse consciência das verdades imutáveis e da razão por que estamos a viver, neste mundo, uma vida material. Isto não acontece no entanto, verificando-se a incidência de taxas de suicídio tanto mais elevadas, quanto mais evoluídas são as comunidades!
Este fato denuncia-nos que, na sua maioria, a causa está no afastamento de Deus da vida humana, na quebra do sentido e da necessidade de aperfeiçoamento e ainda no desconhecimento de que o sofrimento é o melhor meio que temos ao nosso alcance, para obtermos cada vez mais elevação espiritual, preferindo fazer com que o desânimo predomine, apoderando-se da vontade e conduzindo  o homem à tresloucada resolução do suicídio, na esperança de que assim acabará tudo, deixando de sofrer, deleitando-se nesta enganosa libertação.
Como os homens estão enganados! E a surpresa não se fará esperar e será dolorosa, angustiante, porque em breve verificarão que a “morte”  não é o fim absoluto, mas apenas o fim de uma etapa da vida... como se fosse o fim de um ato, da infinita cena da vida, que, para cada um, será uma comédia ou uma tragédia e esta o será sempre, para todos aqueles que recorram ao suicídio.
Amigos para maiores informações baixe no nosso blog o livro memórias de um suicida e tire suas dúvidas.
Deixe um comentário para que possamos dar outros esclarecimentos.
Obrigado!



domingo, 6 de junho de 2010

Os Plexos Nervosos


O sistema nervoso é complexo e se distribui em todo o corpo físico denso em verdadeira rede de eletricidade. As células nervosas não se tocam, os dentritos de um através de espaços chamados sinápses transmitem o impulso nervoso para o axônio de outros neurônios, e os nervos formam "cordões".

No entanto, em certos pontos do corpo as células nervosas formam uma espécie de rede compacta, entrecruzando-se abundantemente, em conglomerados complexos e emaranhados, que parecem nós de uma linha embaraçada.
Nestes pontos, vários nervos que se bifurcam e, depois, as bifurcações de uns vão unir-se com as bifurcações de outros, formando um intrincado cruzamento de vias nervosas. É através deles que as fibras nervosas podem passar de um nervo a outro.
A medicina chama a esses pontos de "plexos" nervosos. Existem inúmeros plexos no nosso corpo, mas alguns são considerados de maior importância, pela localização e pelo trabalho que realizam. Dentre os vários plexos nervosos do organismo humano destacamos os seguintes:


- Plexo cervical ou laringeo;

- Plexo Cardíaco;

- Plexo Solar;

- Plexo esplênico;

- Plexo Sacro





Os plexos nervosos, no físico, apresentam no corpo menos denso, contrapartes astrais (os chacras), que não se materializam, e que possuem funções e realizam trabalhos bem específicos. Estes chacras são ligados ao físico pelo campo magnético gerado pela corrente elétrica que existe nos plexos nervosos.
Dúvidas sobre os chakras, pesquise no nosso blog a data de 12-02-2010, Chakras e as suas relações com o processo de saúde e doença. 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Comunicações Mediúnicas


As comunicações inteligentes entre os Espíritos e os homens podem dar-se por sinais, pela escrita e pela palavra.
Os sinais consistem no movimento significativo de certos objetos e, mais freqüentemente, nos ruídos ou golpes vibrados. Quando esses fenômenos têm sentido, não permitem dúvidas quanto à intervenção de uma inteligência oculta, por isso que se todo efeito tem uma causa, todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
Sob a influência de certas pessoas, designadas pelo nome de médiuns e, algumas vezes espontaneamente, um objeto qualquer pode executar movimentos convencionados, vibrar um determinado número de pancadas e assim dar respostas pelo sim e pelo não ou pela designação das letras do alfabeto.
As pancadas podem ser ouvidas sem nenhum movimento aparente e sem causa ostensiva, quer na superfície, quer nos próprios tecidos dos corpos inertes, numa parede, numa pedra, num móvel ou em qualquer outro objeto. De todos esses objetos, por serem os mais cômodos, dada a sua mobilidade e pela facilidade com que nos colocamos em sua volta, são as mesas os mais freqüentemente utilizados: daí a designação geral do fenômeno pelas expressões triviais de mesas falantes e de dança das mesas, expressões que convém banir, primeiro pelo que têm de ridículo, depois porque podem induzir em erro, levando a crer que, nesse particular, as mesas tenham qualquer influência especial.
Daremos a este modo de comunicação o nome de sematologia espírita, expressão que dá uma perfeita idéia e compreende todas variedades de comunicações por sinais, movimento de corpos ou pancadas. Um de nossos correspondentes propunha-nos se designasse especialmente este último meio, o das pancadas, pelo vocábulo tiptologia.
O segundo modo de comunicação é a escrita. Designá-lo-emos pelo nome de psicografia, igualmente empregado por um correspondente.
Para se comunicarem pela escrita, os Espíritos empregam como intermediários certas pessoas dotadas da faculdade de escrever sob a influência da força oculta que as dirige e que obedecem a um poder evidentemente estranho ao seu controle, pois não podem parar nem prosseguir à vontade e, na maioria dos casos, não têm consciência do que escrevem. A mão é agitada por um movimento involuntário, quase febril; tomam o lápis malgrado seu e assim o largam: nem a vontade, nem o desejo podem fazer prosseguir, caso não o devam fazer. Eis a psicografia direta.
Também a escrita é obtida pela só imposição das mãos sobre um objeto colocado de modo conveniente e munido de um lápis ou qualquer outro instrumento para escrever. Os objetos mais geralmente empregados são as pranchetas ou as cestas convenientemente preparadas. A força oculta que age sobre a pessoa transmite-se ao objeto, o qual se torna, destarte, uma espécie de apêndice da mão e lhe imprime um movimento necessário para traçar os caracteres. Eis a psicografia indireta.
As comunicações transmitidas pela psicografia são mais ou menos extensas, conforme o grau da faculdade mediadora. Uns apenas obtêm palavras; noutros a faculdade se desenvolve pelo exercício e escrevem frases completas e, por vezes, dissertações desenvolvidas sobre assuntos propostos ou abordados espontânea-mente pelos Espíritos, sem que se lhes tenha feito qualquer pergunta.
Às vezes a escrita é clara e legível; outras, só é decifrável por quem a escreveu; este então a lê por uma espécie de intuição ou dupla vista.
Pela mão da mesma pessoa a escrita às vezes muda, em geral de maneira completa, com a inteligência oculta que se manifesta; e o mesmo tipo de letra se reproduz sempre que se manifesta a mesma entidade. Isto, entretanto, nada tem de absoluto.
Os Espíritos transmitem por vezes certas comunicações escritas sem intervenção direta. Neste caso os caracteres são traçados espontaneamente por um poder extra-humano, visível ou não. Como é útil que cada coisa tenha o seu nome, a fim de nos podermos entender, chamaremos a tal modo de comunicação escrita, espiritografia, para a distinguir da psicografia, ou escrita obtida por um médium. A diferença desses dois vocábulos é fácil de apreender. Na psicografia a alma do médium representa, necessariamente, um certo papel, pelo menos como intermediário, ao passo que na espiritografia é o Espírito que por si age diretamente.
O terceiro modo de comunicação é a palavra. Certas pessoas sofrem nos órgãos vocais a influência de um poder oculto, semelhante ao que se faz sentir na mão dos que escrevem. Transmitem pela palavra tudo aquilo que os outros fazem pela escrita.
Como as escritas, as comunicações verbais se dão por vezes sem a mediação corpórea. Palavras e frases podem soar aos nossos ouvidos e em nosso cérebro sem causa física aparente. Os Espíritos também nos podem aparecer em sonho ou no esta do de vigília e dirigir-nos a palavra, para nos darem avisos e instruções.
Para seguir o mesmo sistema de nomenclatura adotado para as comunicações escritas, deveríamos chamar a palavra transmitida pelo médium, de psicologia e a que provém diretamente do Espírito, espiritologia. Mas o vocábulo psicologia já tem uma acepção conhecida e não a podemos transformar. Chamaremos, pois, todas as comunicações verbais de espiritologia: as primeiras serão a espiritologia mediata e as últimas a espiritologia direta.
Dos vários meios de comunicação é a sematologia o mais incompleto. É muito lento e só dificilmente se presta a desenvolvimentos de certa extensão. Os Espíritos superiores não o empregam de boa vontade, já pela lentidão, já porque as respostas sim ou não são incompletas e sujeitas a erros. Para o ensino preferem as mais rápidas: a escrita e a palavra.
A escrita e a palavra são, com efeito, meios mais completos para a transmissão do pensamento dos Espíritos, seja pela precisão das respostas, seja pela extensão do desenvolvimento que comportam. Tem a escrita a vantagem de deixar traços materiais e de ser um dos meios mais adequados de combate à dúvida. Aliás, não temos a liberdade de escolha: os Espíritos comunicam-se pelos meios que julgam adequado: e este depende das aptidões.
Revista Espírita de Allan Kardec
Janeiro, 1858

NÃO DESANIME JAMAIS !

Se você deixou de trabalhar, entrando em desânimo, examine o tráfego numa rua simples.

Ônibus, automóveis, caminhões, ambulâncias e viaturas diversas passam em graus de velocidade diferente, cumprindo as tarefas que lhes foram assinaladas.
Nenhum veículo segue sem objetivo e sem direção.
Observe, porém, o carro parado, fora da pista.
Além de constituir uma tentação para malfeitores e um perigo no trânsito, é também um peso morto na economia geral, porquanto foge do bem que lhe cabe fazer.
Entretanto, se o dono resolve recuperá-lo, aparecem, de pronto, motoristas abnegados, que se empenham a socorrê-lo.
Considera a lição e não gaste o seu tempo, acalentando enguiços na própria alma, que farão de você um trambolho para os corações queridos que lhe partilham a marcha.
Qual acontece ao veículo mais singelo, você pode perfeitamente auxiliar nos caminhos da vida, arrancar um companheiro dessa ou daquela dificuldade, carregar um doente, transportar uma carta confortadora, entregar um remédio ou distribuir alimento.
Se você quiser, realmente, largar o cantinho da inércia, rogue amparo aos Espíritos Benevolentes e Sábios que funcionam, caridosamente, na condição de mecânicos da Providência Divina, e eles colaborarão com você, mas para que isso aconteça, é preciso, antes de tudo, que você pense em servir, dispondo-se a começar.
               ANDRÉ LUIZ(Do livro "Paz e Renovação" - FCX)